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Sabesp anuncia redução de tarifas após finalizar processo de privatização

Haverá diminuição de 1% para a tarifa residencial, 10% para a tarifa social e vulnerável, e 0,5% para outras tarifas; economistas calculam impacto de até 0,06 ponto porcentual no IPCA

Foto do author Beatriz  Capirazi

A Sabesp anunciou redução em suas tarifas após finalizar o processo de desestatização da empresa. A partir desta terça-feira, 23, haverá redução de 1% para a tarifa residencial, 10% para a tarifa social e vulnerável, e 0,5% para outras tarifas, aplicáveis somente à primeira faixa de consumo.

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A decisão marca o início do contrato de concessão assinado em 24 de maio deste ano com a Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (Urae-1-Sudeste), e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), como interveniente anuente.

A empresa comunicou ainda que, após a oferta pública de distribuição secundária de ações realizada nesta segunda-feira, 22, entram em vigor o novo Estatuto Social da companhia, aprovado em Assembleia Geral Extraordinária em 27 de maio de 2024, e as novas políticas internas, incluindo a Nova Política de Transações com Partes Relacionadas e Conflito de Interesses, a Nova Política de Destinação de Resultados e Distribuição de Dividendos, e a Política de Alçadas, todas aprovadas em reunião do Conselho de Administração.

Inflação

A redução de tarifas, com destaque para a diminuição de 1% destinada à tarifa residencial, deve ter um impacto de baixa de 0,05 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o economista da Quantitas João Fernandes. “É um efeito muito pequeno. Só a parte da tarifa residencial que será lida pelo IPCA”, diz.

Sabesp promete redução na tarifa de 1% para consumidores residenciais e 10% na tarifa social Foto: Nilton Fukuda / Estadão

Fernandes avalia que o impacto da redução veio em linha com o esperado, mas não foi o suficiente para uma revisão da estimativa da Quantitas para o IPCA do ano, de alta de 4,2%.

Para a economista para Brasil do BNP Paribas, Laiz Carvalho, o efeito deve ser de redução de 0,06 ponto porcentual no IPCA. “Como o impacto no IPCA é apenas nas tarifas residenciais, o efeito no número do ano é bem pequeno”, diz. Ela destaca que a medida não muda a projeção do banco para o IPCA do ano, de alta de 4%./Com Gabriela Jucá

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