Saída de unidade da Samsung no Brasil não afetará empregos nem produção

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Por Agencia Estado
Atualização:

O encerramento das operações da Samsung Eletro-Mecânica no Brasil não resultará na demissão dos 246 funcionários da fábrica de Manaus e na extinção da fabricação nacional de bobinas defletoras, utilizadas em tubos de televisores e monitores. De acordo com o gerente de recursos humanos da subsidiária brasileira, Rubens Paz, funcionários e linhas de produção serão absorvidos por outra empresa do grupo que opera no País, a Samsung SDI. "Para evitar um impacto social muito grande, conseguimos negociar com a SDI a transferência dos funcionários e a compra das máquinas", disse o gerente. Na segunda-feira, a empresa encerrará as atividades operacionais e dará início ao processo de fechamento no Brasil. Em nota divulgada hoje pela matriz, em Seul, entretanto, a informação era de que a produção seria transferida integralmente para a Tailândia, em decorrência de os custos trabalhistas serem mais baixos naquele País. "De fato, haverá desligamento dos 246 funcionários e o pagamento de todos os direitos trabalhistas. Mas eles serão admitidos pela SDI", afirmou Paz. Segundo ele, a Samsung SDI produz cinescópios (tubos de imagem para televisores e monitores). A SDI, assim como a Samsung Eletrônica, mantém uma unidade em Manaus. Segundo a nota, a empresa informa que dos US$ 168 milhões faturados no ano passado, apenas US$ 9,7 milhões foram no País. No Brasil, o principal negócio do grupo Samsung é a Samsung Eletrônica, que produz celulares TDMA, CDMA e GSM. No final do ano passado, a matriz anunciou que pretende transformar a subsidiária brasileira em pólo exportador para a América Latina. O encerramento das atividades da empresa não tem influência sobre as demais operações do grupo no País.

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