São Paulo e Rio de Janeiro perdem participação no PIB em 20 anos, aponta IBGE

Fatia da economia paulista recuou de 34,9% para 31,1% e a do Rio de Janeiro de 12,4% para 11,4%

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Por Redação

São Paulo e Rio de Janeiro perderam participação na geração de riqueza da economia brasileira nos últimos 20 anos e fizeram com que o Sudeste fosse a única região do País a encolher a sua fatia no Produto Interno Bruto (PIB), aponta a pesquisa da Sistema de Contas Regionais referente a 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Entre 2002 e 2022, a parcela do Estado de São Paulo no PIB recuou 3,8 pontos porcentuais, de 34,9% para 31,1%. Já uma retração menor, de um ponto porcentual, ocorreu no Rio de Janeiro, de 12,4% para 11,4%.

Com isso, o Sudeste, região a qual os dois Estados pertencem, foi a única que teve a parcela no PIB reduzida no período. Em 2002, o Sudeste respondia por 57,4% da geração de riqueza do País. Em 2022, essa parcela diminuiu para 53,3%. Mesmo assim, a região responde por mais da metade da geração de riqueza do País.

Participação do Estado de São Paulo no PIB recua em 20 anos Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Destaques positivos

No sentido oposto a São Paulo e Rio de Janeiro, Mato Grosso, forte no agronegócio, teve o maior acréscimo de participação no PIB nos últimos 20 anos até 2022. A fatia do Estado na economia brasileira, que era de 1,3% em 2002, passou a 2,5%, alta de 1,2 ponto porcentual.

Na sequência dos destaques positivos, aparecem Santa Catarina, com alta de 0,9 ponto porcentual de participação no PIB, de 3,7% para 4,6%, e Minas Gerais, com avanço de 0,7 ponto porcentual, de 8,3% para 9%.

Entre 2002 a 2022, a economia brasileira como um todo cresceu, em média, 2,2% ao ano. As regiões Norte e Centro-Oeste registraram as maiores taxas anuais de crescimento no período, ambas com 3,2% ao ano, apesar de terem encerrado 2022 respondendo por 5,7% e 10,6%, respectivamente, do PIB.

Já o crescimento médio anual da economia da região Nordeste em 20 anos foi de 2,3%, muito semelhante à média do País. Enquanto isso, as regiões Sudeste e Sul registraram os menores resultados, com crescimento médio anual de 1,9% em ambas.

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