A varejista chinesa Shein irá inaugurar sua primeira loja em formato pop-up - ou seja, uma loja temporária - em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia. O local estará aberto ao público do dia 12 ao dia 16 de novembro. Segundo a marca de roupas e acessórios, a loja será a primeira aberta no Brasil que oferecerá vendas físicas no local.
No piso térreo do shopping, a loja terá 265 metros quadrados e contará com equipe especializada e com ambientes “instagramáveis”, ou seja, ambientes idealizados para que clientes tirem fotos e postem em suas redes sociais. A Shein afirma que o local seguirá as recomendações de segurança contra a covid-19 em vigência na cidade de São Paulo.
No Brasil, a loja pop-up será a primeira a realizar vendas fora do aplicativo da marca, com cerca de 11 mil peças, entre roupas e acessórios, que estarão sujeitas à disponibilidade de estoque. Essa modalidade de compra terá pagamento exclusivamente por cartões de crédito ou débito.
Todos os visitantes da loja pop-up terão 15% de desconto para compras de produtos na loja e também no aplicativo. Se o cliente quiser comprar um produto já esgotado no estoque da loja, ele poderá adquirir o mesmo item através do aplicativo, também usando o desconto.
Outra ação da Shein no local será a entrega de brindes para clientes que postarem fotos com a hashtag #SHEINSP no Instagram, marcando o perfil oficial @sheinbrasil_. Os conteúdos mais criativos serão repostados pela marca.
Para Felipe Feistler, General Manager da Shein no Brasil, o modelo de loja pop-up é um grande aliado para a Shein por proporcionar uma experiência única, aproximar a marca dos clientes e atrair novos consumidores. “O público brasileiro, em especial, está cada vez mais exigente e antenado e a Shein vem atendendo a essas demandas, inclusive planejando várias ações no País ao longo de 2022″, diz.
Com popularidade crescente no Brasil, a Shein já realizou outra iniciativa do tipo no País em março deste ano, com a abertura de uma loja pop-up no Village Mall, na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, a loja não tinha venda física. A empresa afirma estar investindo no País como um mercado estratégico na América Latina.
Com preços baixos, a Shein já foi alvo de críticas por ser uma marca de fast fashion, o que contribuiria para o consumo excessivo e para o desperdício. A varejista também atrai dúvidas em relação a suas práticas trabalhistas, mas afirma realizar auditorias regulares e manter um código de conduta rígido. Globalmente, a Shein alcança consumidores em mais de 150 países.
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