Sindicalistas se reúnem com representantes da Americanas nesta sexta-feira após manifestação

Embora a varejista não tenha anunciado demissões, a conjuntura da companhia levou insegurança aos empregados

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RIO - Uma comissão de sindicalistas será recebida por representantes da Americanas nesta sexta-feira, 3, segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer. O encontro está previsto para acontecer por volta de meio-dia, depois da manifestação convocada pela manhã no centro da capital carioca em defesa dos trabalhadores da companhia.

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Embora a varejista não tenha anunciado demissões, a conjuntura da companhia levou insegurança aos empregados. Além disso, a Americanas encerrou contratos com 50 prestadores de serviço na área de tecnologia da informação em São Paulo, no Rio e em Porto Alegre.

“O ato é para mostrar a união em defesa dos 44 mil empregados das Lojas Americanas e suas famílias”, disse Ayer, que também é dirigente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Reunião ocorre por conta da insegurança trazida pelos anúncios da situação financeira da empresa Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, estão saindo três ônibus com 40 militantes cada, contou Ricardo Patah, presidente do sindicato e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

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Também estarão presentes representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT) e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).

Pedido de bloqueio

No último dia 25, os sindicalistas ajuizaram uma Ação Civil Pública, na 8ª Vara do Trabalho de Brasília, com o pedido de execução do patrimônio pessoal dos acionistas de referência - Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles - para o pagamento de dívidas trabalhistas.

A ação, independente do processamento da recuperação judicial, solicita que se desconsidere a personalidade jurídica da Americanas e responsabilize os acionistas de referência. O pleito demanda o bloqueio do valor de R$ 1,53 bilhão nas contas pessoais dos três, para garantir que os trabalhadores recebam os valores a que têm direito, independentemente da reestruturação.

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