Com 3,5 anos de atividade, a startup Livance, um coworking de consultórios médicos, iniciou 2020 com três unidades e encerrou o ano com sete, todas em regiões nobres da cidade de São Paulo e em Campinas, no interior. Para 2021, o ritmo de crescimento será mantido – a abertura de quatro unidades está no planejamento e mais espaço em edifícios corporativos está na mira para expansão. A empresa mira uma demanda no segmento médico: a do profissional que quer ter seu consultório, algo que envolve algum conhecimento em administração por parte do médico e custos fixos, que podem ser altos.
Na Livance, o médico contrata um serviço de assinatura, que inclui secretária, sua presença digital por meio de um site (onde o paciente pode fazer o agendamento online) e cartão de visita. O uso do espaço físico do consultório em si é feito de acordo com a necessidade e a cobrança é realizada conforme o tempo das consultas. De extra, há ainda um espaço de coworking tradicional, onde o médico pode ficar entre uma consulta e outra. A startup nasceu no berço da tecnologia do mundo, na Universidade de Stanford, no Vale do Silício. “Desenvolvemos uma plataforma de tecnologia, porque esse seria o coração da empresa. Envolve sim o espaço físico, mas com um modelo de negócio facilitado pela tecnologia”, comenta o cofundador e presidente da Livance, Claudio Mifano. A empresa foi criada ao lado do engenheiro Gustavo Machado e do médico Fabio Soccol.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.