Para quem não gosta do som da própria voz falar em uma reunião de trabalho é um grande desafio. Existem três pontos que podem ser trabalhados para trazer mais confiança: volume, velocidade e pronúncia.
Em vídeo de cinco minutos, Reinaldo Polito, mestre em Ciências da Comunicação, professor de oratória dos cursos de pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e autor de 37 livros, com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos, dá dicas sobre o tema.
O material é parte da série Educação Executiva, do Estadão.
Veja os principais destaques do vídeo:
- A primeira dica é adaptar o volume da sua voz, já que, na maior parte das vezes, o microfone não será utilizado.
- Para encontrar a altura correta, o ideal é ir antecipadamente até a sala de reuniões e testar diferentes pontos para encontrar o lugar com a melhor acústica. O teste é simples: faça pequenos barulhos ou fale as vogais para verificar o retorno do som.
- É fundamental prestar atenção no som do ambiente: carpetes e cortinas abafam a voz, janelas abertas permitem a entrada de barulhos externos e aparelhos de ar-condicionado podem incomodar.
- Elevar o tom da voz é importante para transmitir envolvimento, disposição e interesse, especialmente se os ouvintes estiverem distantes, mas é essencial ter cuidado para não gritar.
- Acelerar a fala é uma ação comum para quem não tem o costume de falar nas reuniões, mas não é o ideal, assim como se comunicar lentamente. O melhor caminho é fazer pequenas pausas entre um raciocínio e outro e manter o contato visual.
- Uma estratégia é alternar entre diferentes volumes e velocidades: comece mais rápido e alto e depois abaixe o tom e fale mais devagar. Repita o processo ao longo da apresentação para manter a atenção das pessoas.
- A dicção é um fator importante, mas as palavras não precisam ser pronunciadas ao pé da letra. O foco da pronúncia deve ser a compreensão dos ouvintes.
Quer saber como brilhar na apresentação do trabalho? Assista ao vídeo completo:
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