Concurso no RN tem 20 questões seguidas com alternativa A como correta; prova será reaplicada

Avaliação era para o cargo de Assistente Legislativo na Câmara Municipal de Natal; FUNCERN, responsável pelo concurso, afirma que não houve ilegalidade

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Por Redação

A prova de um concurso público para o cargo de “Assistente Legislativo - Assistente Geral (Generalista)” na Câmara Municipal de Natal (RN) teve 20 questões seguidas com a alternativa A como correta, causando estranhamento nos candidatos. O exame tinha um total de 40 perguntas. Após reunião da Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), responsável pelo concurso, com a Presidência e a Procuradoria Jurídica da Câmara esta semana, foi decidido que a prova para o cargo em questão será reaplicada. A FUNCERN informou que em breve divulgará em seu site as informações sobre a aplicação da nova prova.

No último domingo, 18, foram aplicadas pela FUNCERN 19 provas diferentes para 19 cargos de nível médio e superior na Câmara Municipal de Natal, referentes ao concurso público regido pelo Edital nº. 01/2023. Segundo a FUNCERN, somente a prova para o cargo de “Assistente Legislativo - Assistente Geral (Generalista)” apresentou as respostas com alternativas repetidas, tendo a alternativa A como correta nas questões 21 a 40. As provas para os demais 18 cargos não tiveram a mesma sequência de respostas repetidas.

Prova de concurso público para a Câmara Municipal de Natal (RN) teve 20 questões seguidas com a alternativa A como correta, causando estranhamento nos candidatos.  Foto: Helvio Romero/Estadão

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Na terça-feira, a FUNCERN afirmou em nota pública que não houve nenhuma ilegalidade e que a prova foi aplicada de acordo com o edital, com 40 questões objetivas de múltipla escolha, cada uma com quatro alternativas de resposta e apenas uma correta, abrangendo o conteúdo programático previsto. Também disse que a própria FUNCERN informou o caso ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte.

“Assim, esclarecemos que não houve fraude, conduta ilícita, vazamento de gabarito ou qualquer outro tipo de ação de má fé por parte da FUNCERN”, diz a nota.

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