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‘Lições das teles podem ser aplicadas no setor de energia’, diz executivo da Eletrobras

Há quatro meses na empresa, Rodrigo Kwee de França, passou 12 anos em cargos de diretoria em operadoras de telefonia, desenvolvendo produtos e serviços focados na jornada do cliente

Foto do author Márcia De Chiara
Atualização:

Depois de seis anos na diretoria de Marketing da TIM e de uma carreira executiva de 12 anos passando pelas operadoras de telecomunicações Claro e Vivo, faz quatro meses que Rodrigo Kwee de França, de 37 anos, está na Eletrobras, do setor de energia, e ocupa o cargo de diretor de Receitas.

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Administrador de empresas de formação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), França foi procurado por headhunters. Ele acredita que tenha sido alvo de consultores pela sua vivência em vendas e marketing e pela similaridade entre os setores de telecomunicações e energia. “Passei pelo 4G, pelo 5G e por todas essas novas disrupções tecnológicas até chegar ao modelo de hoje, de conexões ultravelozes no setor de telecomunicações”, conta.

Em sua atuação nas operadoras de telefonia, França foi responsável pela criação dos segmentos de produtos, serviços, parcerias estratégicas e pela jornada dos clientes.

Rodrigo Kwee de França, diretor de Receitas da Eletrobras, diz que setor de energia deve passar por disrupções como o de telecomunicações Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Segundo o executivo, o setor de telecomunicações ao longo do tempo desenvolveu uma série de canais de vendas para abordar perfis diferentes de clientes. “Energia precisará passar por isso também a partir de agora com a abertura de mercado, que teve início em janeiro deste ano”, afirma.

Aprendizado do setor de telecom é útil para energia

Há muitas lições apreendidas no setor de telecomunicações, na sua opinião, que poderão ser aplicadas no segmento de energia. Assim como ocorreu nas telecomunicações, ele acredita na mudança do perfil de consumo de energia no País nos próximos anos, com maior liberdade, produtos adequados ao perfil do cliente e redução de custos.

O executivo não revela os planos de atuação no novo setor para os próximos anos nem o diferencial de salário que o atraiu para uma empresa de outro segmento. Ele admite que houve uma valorização de posição e de salário que pesou na decisão de mudar de setor.

Mas ressalta que o que mais o motivou a fazer essa transição de setor foi a oportunidade de transformar o perfil de consumo de energia da sociedade nos próximos anos. “É uma oportunidade que não muitos executivos terão de participar: a abertura de mercado de um serviço essencial que terá uma série de disrupções no futuro próximo.”

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