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Summit ESG 2023: Boas práticas avançam e Brasil tem exemplos para serem replicados

Especialistas dizem que o País evoluiu na última década, mas ainda é preciso que os setores público e privado tracem metas claras para implantar metodologia ESG

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Por Redação

A relevância das questões ambientais, sociais e de governança, da siga em inglês ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), ganhou contornos mais claros na última década no Brasil e há exemplos que podem ser reproduzidos em maior escala. No entanto, ainda é preciso que as boas práticas passem por uma maturação para que se sedimentem de vez no comportamento das companhias nacionais. Esse é o diagnóstico de especialistas que se reuniram na quarta-feira, 14 de junho, no auditório do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista, no Summit Estadão ESG 2023.

“Se já passamos por muitas mudanças na última década, a próxima vai ter ainda muito mais. É uma área em grande ebulição”, afirma Annelise Vendramini, professora do Mestrado da Fundação Getulio Vargas de São Paulo.

Painel do Summit ‘Estadão’ ESG 2023, no auditório do Masp, em São Paulo: panorama sobre a evolução do conceito no Brasil.  Foto: Marcelo Chello/Estadão

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Escolas que oferecem cursos sobre o tema atraem cada vez mais interessados, que vão desde alunos que saem da graduação ou até mesmo profissionais que resolveram mudar o rumo da carreira e passar a operar como alguém que vai trabalhar para deixar um legado à sociedade.

No setor privado, muitas empresas estão comprometidas em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. No entanto, mesmo com números positivos, é preciso muito mais para que o planeta consiga manter a temperatura sob controle . “Já fizemos bastante, mas precisamos fazer muito mais”, diz Luiz Fernando do Amaral, CEO da Science Based Targets Initiative.

Seja no setor público ou privado, desenhar metas no início do processo e ter boas métricas para acompanhar os percursos de implantação do conceito ESG são passos essenciais, afirmam os especialistas no tema. Além disso, é preciso que as os envolvidos coloquem às boas práticas como parte fundamental em qualquer plano de negócios. “A questão cultural ainda é o grande desafio”, afirma Alda Marina de Campos Melo, sócia-fundadora e CEO da Pares Estratégia & Desenvolvimento.