Suspeito do assassinato de CEO frequentava instituições de elite

Ele cresceu em Maryland, formou-se em uma escola particular em Baltimore e foi para a Universidade da Pensilvânia

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Por Corey Kilgannon (The New York Times)
Atualização:

Luigi Mangione, 26 anos, o homem preso nesta segunda-feira, 9, para ser interrogado sobre o assassinato do presidente executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, ocorrido em Midtown Manhattan na quarta-feira passada, 4, parece ter sido um entusiasta de programação de computadores e jogos, bem-educado e viajado. (Luigi Mangione foi preso em Altoona, Pensilvânia, por porte ilegal de arma após ser flagrado no McDonald’s; ele carregava também, além da identidade falsa procurada pela polícia, entre outros elementos que o ligam ao crime, um manifesto escrito à mão criticando as empresas de seguro saúde)

Mangione cresceu em Maryland, de acordo com Joseph Kenny, chefe de investigadores do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês).

Luigi Mangione, 26 anos, foi preso nesta segunda-feira, 9, como suspeito do assassinato de CEO em Nova York Foto: Rachel Wisniewski/NYT

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Ele cursou o ensino médio na Gilman School em Baltimore, onde foi atleta e orador da turma de formatura em 2016. Em um discurso de formatura, ele descreveu sua turma como “criando novas ideias e desafiando o mundo ao seu redor”.

Ele agradeceu aos pais presentes por enviarem ele e seus colegas para a escola, que ele descreveu como “longe de ser um pequeno investimento financeiro”. O preço da Gilman é atualmente de US$ 37.690 (R$ 229,1 mil, ao câmbio desta segunda-feira, 9) por ano para alunos do ensino médio.

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Mangione então frequentou a Universidade da Pensilvânia, onde demonstrou grande interesse em desenvolver jogos de computador. Ele era membro da fraternidade Phi Kappa Psi e se formou com bacharelado e mestrado em engenharia.

A Universidade Stanford confirmou que Luigi Mangione trabalhou como conselheiro-chefe em seu programa de Estudos Pré-Universitários em 2019.

A família de Mangione prosperou com suas propriedades imobiliárias e uma rede de centros de reabilitação para idosos.

O chefe Kenny, da polícia de Nova York, disse que Mangione morou em São Francisco e Honolulu e não tinha antecedentes criminais conhecidos na cidade de Nova York. Na verdade, a única atividade criminosa que parece ligada a ele é uma citação por invasão de propriedade no Havaí.

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