Tarifas recíprocas dos EUA sobre produtos importados entram em vigor em 2 de abril, afirma Trump

‘Eles nos cobram, e nós cobramos deles’, disse o presidente norte-americano

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Por Redação
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 16, que irá continuar com o plano de impor tarifas recíprocas sobre diversos produtos importados a partir do dia 2 de abril. O anúncio vem mesmo com as recentes instabilidades no mercado financeiro e do temor com os possíveis impactos econômicos da nova política tarifária americana. “Dia 2 de abril será um dia de libertação para o nosso país”, afirmou Trump em entrevista a bordo do Air Force One, o avião oficial da presidência norte-americana.

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“Estamos recuperando parte da riqueza que presidentes muito, muito tolos deram porque não tinham ideia do que estavam fazendo”, disse o republicano em referência ao ex-presidente Joe Biden.

Trump já mudou o discurso sobre os planos de impor tarifas, como com o México, mas afirmou não ter a intenção de fazer exceções quanto ao que chama de tarifas recíprocas. “Eles nos cobram, e nós cobramos deles”, finalizou.

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Temor dos impactos da nova política tarifária americana não fez Trump voltar atrás.  Foto: Manuel Balce Ceneta/AP

Na última sexta, 14, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, disse que as tarifas dos Estados Unidos não são uma ação hostil contra aliados e que o presidente Trump quer redefinir a linha de base do comércio internacional, “que ele acredita - e eu concordo - ser injusta para nós”.

“O que eles discutiram foi uma tarifa global recíproca. Entenda o que isso significa. Isso significa que, basicamente, o que quer que um país nos cobre, é o que vamos cobrar dele”, afirmou Rubio para os repórteres. O secretário declarou que, em seu primeiro governo, o presidente Trump também impôs tarifas. “O que o incomodou, em retrospectiva, foi o fato de que elas incluíam uma série de isenções que basicamente as tornavam sem sentido. Portanto, o que ele quer voltar a fazer é basicamente a justiça no comércio.”/Com informações de AP