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Taxa de desemprego nos EUA fica em 5,9% em julho

Por Agencia Estado
Atualização:

A economia norte-americana criou um número menor de postos de trabalho em julho, mas a taxa de desemprego se manteve estável em 5,9%, sinalizando que o mercado de trabalho segue pressionado pelos sinais de enfraquecimento econômico. O Departamento do Trabalho informou que houve um crescimento de 6 mil no número de vagas criadas no mercado de trabalho, após um aumento de 66 mil em junho. O número de postos criados foi bem inferior ao previsto, mas a taxa de desemprego confirmou as projeções. A previsão média de 19 economistas ouvidos em pesquisa Dow Jones/CNBC para o número de postos de trabalho criados em julho era de 68 mil. "No geral, o mercado de trabalho se manteve estável em julho e não mostrou sinais de deterioração significativa ou de melhora nos últimos meses", afirmou a representante do Escritório de Estatísticas do Trabalho, Kathleen Utgoff. O salário médio pago por hora trabalhada subiu US$ 0,04, ou 0,27%, para US$ 14,79 em julho, confirmando os prognósticos de alta de 0,3% . As dificuldades apresentadas pelas condições da economia tem feito com que as empresas se mostrem relutantes em ampliar seus quadros de funcionários, embora os empresários não estejam tão pessimistas quanto o observado após a recessão de 1991. O declínio do número de vagas criadas tem sido de 16,6 mil em média ao mês neste ano. Nos primeiros 12 meses, após a recessão de 1991, houve uma queda média de 18 mil postos criados ao mês. A indústria de serviços criou 50 mil postos, principalmente na área de atendimento médico. A indústria manufatureira, em contrapartida, cortou 7 mil postos em julho . Apesar da queda, julho foi o quarto mês consecutivo com reduções inferiores a 30 mil postos no setor manufatureiro. Além dos dados de julho, o governo revisou seus números de junho. O número de vagas criadas foi elevado para 66 mil em junho, do total de 36 mil divulgado anteriormente. O ganho por hora foi elevado para US$ 14,75 em junho, em comparação à estimativa inicial de US$ 14,76. Consumo Os gastos pessoais com consumo melhoraram em junho, após terem se mantido estáveis em maio, sinalizando que os consumidores norte-americanos podem ter melhorado a disposição para gastar no final do segundo trimestre. Os gastos com consumo aumentaram 0,5% em junho, abaixo do esperado, enquanto a renda pessoal cresceu 0,6%, acima do previsto, de acordo com dados do Departamento do Comércio. A renda pessoal de maio foi revisada da estimativa inicial de 0,3% para um aumento de 0,4%. Os gastos com consumo pessoal ficaram estáveis, ante a estimativa anterior de queda de 0,1%. O levantamento praticamente confirmou as estimativas. A previsão média de 18 economistas consultados em pesquisa Dow Jones/CNBC era de crescimento de 0,5% da renda e de 0,6% do consumo. O levantamento de junho mostrou que a renda pessoal disponível, que considera o rendimento após o pagamento de impostos, subiu 0,7% em junho, após aumento de 0,5% em maio. Os gastos em bens duráveis cresceram 1,6% em junho, após queda de 2,6% em maio. Os gastos com bens duráveis subiram 0,4% em maio, após recuarem 0,5% em maio.

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