O Aeroporto de Londres-Heathrow aumentou sua previsão para o tráfego de passageiros este ano, já que o hub britânico processou números recordes de viajantes durante a alta temporada de verão. Heathrow agora espera que um total de 83,8 milhões de passageiros passe por suas portas em 2024, acima da previsão anterior de 82,8 milhões, conforme informado na quarta-feira, 23, ao divulgar os resultados do terceiro trimestre.
O verão britânico (inverno no Brasil) foi o período mais movimentado, com mais de 30 milhões de passageiros voando pelo Heathrow entre junho e setembro, segundo o aeroporto.
Houve também um aumento nas voos no final do verão devido a artistas musicais que se apresentaram em concertos, atraindo pessoas para a capital. Entre os principais artistas em Londres neste verão estava a cantora americana Taylor Swift.
“Vimos passageiros viajando pelo Heathrow por todos os tipos de razões, seja para ver suas famílias e amigos, para férias ou viagens de negócios, além de ver Taylor Swift e ir a Paris para as Olimpíadas”, disse a diretora financeira Sally Ding em entrevista.
O aumento no volume de passageiros nos nove meses até o final de setembro foi impulsionado por um aumento nos voos comerciais e nas taxas de ocupação. Exceto na África e na América Latina, todos os mercados este ano superaram os níveis de tráfego de passageiros de 2023.
O Reino Unido e a região da Ásia-Pacífico tiveram um crescimento de mercado de dois dígitos, apesar de algumas companhias aéreas, incluindo British Airways e Virgin Atlantic Airways, terem cortado rotas para a China. Essas companhias aéreas estão redistribuindo os slots para outras rotas de longa distância lucrativas, enquanto as companhias chinesas assumem os passageiros extras, o que significa que não houve impacto negativo no Heathrow, afirmou Ding.
Leia também
O hub havia aumentado anteriormente sua previsão de passageiros de 82,4 milhões para 82,8 milhões em junho. A empresa afirmou que não são esperados dividendos para 2024, “embora isso seja provável, sujeito ao desempenho financeiro”./Bloomberg
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
