‘Nenhuma economia forte do planeta tem teto de gastos’, diz Lira

Presidente da Câmara diz que o Brasil tem dinheiro, mas é impedido de gastar por conta do teto de gastos

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Francisco Carlos de Assis
Foto do author Giordanna Neves
Atualização:

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira afirmou nesta sexta-feira, 19, que “nenhuma economia forte do planeta tem teto de gastos”. “O Brasil precisa fazer isso e, o tempo todo, afirmar que tem responsabilidade fiscal por erros que foram cometidos ao longo de muito tempo.”

A fala ocorreu no evento “O Equilíbrio dos Poderes”, organizado pelo grupo empresarial Esfera Brasil, do qual também participaram o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Deputado Arthur Lira afirma que "nenhuma economia forte do planeta tem teto de gastos” Foto: Divulgação

PUBLICIDADE

“Não ficamos satisfeitos quando temos recursos, temos dinheiro e somos impedidos de gastar por um teto de gastos sobre o aspecto da responsabilidade fiscal”, disse Lira, em meio às polêmicas sobre o orçamento secreto, emendas parlamentares cuja destinação não é mais conhecida desde 2019. O presidente Jair Bolsonaro manteve a previsão para esses pagamentos no Orçamento de 2023.

Lira disse que é “latente” a sensação de mudança no quadro econômico e de otimismo e defendeu ainda a aprovação de reformas para manter esse cenário, mencionando a reforma administrativa. “Talvez não seja ideal para o Brasil, talvez poderíamos ter uma realidade melhor, mas ela garantiria menos gastos, um estado mais leve”

Publicidade

O evento do Esfera Brasil foi planejado por meses e ganhou maior relevância após a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores, no qual o chefe do Executivo atacou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. No painel do qual participaram os quatro representantes dos três Poderes, eles também debateram o sistema eleitoral e a confiabilidade das urnas, afirmando a força das instituições brasileiras.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.