RIO - O coordenador do Grupo de Trabalho de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), disse ao Estadão/Broadcast que a primeira reunião com a Petrobras transcorreu sem problemas e serviu para combinar o modo de operação da transição de gestão.
“A reunião foi muito boa, eles se mostraram colaborativos e prestativos”, disse Tolmasquim logo após o fim do encontro, que ocorreu na segunda-feira, 28, de maneira virtual.
Ele disse que vai preparar um ofício para os ministérios de Minas e Energia e Fazenda pedindo que a estatal suspenda as vendas que forem possíveis, mas que não resultem em prejuízo para a empresa.
“Colocamos que seria importante, já que vai mudar o Conselho e a diretoria, que fossem suspensos desinvestimentos, mas eles informaram que alguns processos estão perto do closing e poderiam ter penalidades se fossem interrompidos”, explicou Tolmasquim. “A ideia é não gerar prejuízos desnecessários”, completou.
Participaram da reunião, do lado do novo governo, além de Tolmasquim, o senador Jean Paul Prates (PT-RN); a ex-diretora geral da ANP, Magda Chambriard; o pesquisador do Ineep William Nozaki; e o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (Fup), Deyvid Bacelar.
Pelo lado da Petrobras estiveram na reunião o presidente da estatal, Caio Paes de Andrade; o diretor de Relacionamento Institucional e de Sustentabilidade, Rafael Chaves; o diretor de Governança e Conformidade, Salvador Dahan; e a advogada-geral da Petrobras, Taisa Maciel.
Segundo fontes, Maciel foi a escolhida para ser o ponto de contato dos membros do GT MME com a empresa.
Foi debatido também como as informações serão colocadas para as equipes dos dois lados, separando o que pode ou não ser divulgado. Para garantir o sigilo e garantir que nenhum documento sigiloso circule fora do grupo, Tolmasquim sugere que poderá ser criado um data room.
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