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Top Imobiliário 2024: Cury, Lopes e Cyrela são as vencedoras na premiação

Respectivamente campeãs nos grupos Construtoras, Vendedoras e Incorporadoras, trio soma R$ 15,4 bilhões de VGV

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ESPECIAL PARA O ESTADÃO - Em sua 31.ª edição, o Top Imobiliário consagrou Cury, Cyrela e Lopes, respectivamente, as vencedoras entre as Construtoras, Incorporadoras e Vendedoras, de acordo com os registros da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), responsável pela aferição. O ranking final traz as 10 companhias mais ativas em cada uma das três categorias.

O prêmio, criado em 1993 numa parceria do Estadão com a Embraesp, contempla as empresas que apresentaram os maiores volumes de lançamento de novos empreendimentos na capital paulista e cidades da Região Metropolitana.

Top Imobiliário foi criado em 1993, numa parceria do Estadão com a Embraesp.  Foto: Felipe Rau/Estadão

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Em 2023, ano base da premiação deste ano, a Cury lançou 50 torres, com 11 mil apartamentos e valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 3,1 bilhões. A Cyrela apresentou projetos com área de construção de 750 mil m² e VGV lançado de R$ 5,5 bilhões. O portfólio da Lopes reuniu 48 novos empreendimentos no valor potencial de R$ 6,8 bilhões.

Para o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Rodrigo Luna, o ano de 2023 teve “importantes ajustes” no programa Minha Casa Minha Vida que intensificaram a produção de moradias, após subir o teto de preço para R$ 350 mil e mexer nos subsídios e juros. No ano passado, em São Paulo, houve queda de 3% na quantidade de novos apartamentos e aumento de 10% nas vendas. Foram lançadas 73,2 mil unidades e comercializadas 76 mil. Tanto o valor global de lançamentos (VGL) como o valor geral de vendas empataram na marca de R$ 44 bilhões.

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“No ano passado foi isso, tanto em São Paulo como na Lopes - se lançou menos, mas se vendeu mais”, diz Cyro Naufel, diretor institucional da imobiliária campeã.

Para Leonardo Mesquita, vice-presidente da Cury, as mudanças no MCMV e o Plano Diretor de São Paulo favorecem a produção de habitação de interesse social em lugares cada vez mais centrais da cidade, próximos de grandes modais de transportes, com oferta de metrô, trem e ônibus. “A cidade no futuro vai colher os benefícios dessa transformação”, afirma.

Grandes obras

Dois megaprojetos tiveram novidades neste ano. O multiúso Eden Park, lançado pela Cyrela no Brooklin, acaba de ganhar seu 3.º empreendimento, o Escape Eden. Em terreno de 42 mil m², haverá seis torres residenciais e uma corporativa, além de shopping e um parque com 8 mil m² de área verde.

O Bosque das Cerejeiras é o novo residencial do Jardim das Perdizes, bairro planejado na zona oeste, lançado pela Tecnisa em 2013 e com 13 torres entregues de um total de 25. “Lançamentos com a proporção do Jardim das Perdizes ou do Eden Park são importantes para a revitalização de toda uma região, ocupando espaços de antigas fábricas ou indústrias que não fazem mais sentido urbanístico de estarem ali”, diz Cyro Naufel.

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