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Santo André lidera no número de imóveis novos na Grande São Paulo

Segundo lugar ficou com Osasco, seguido por Cotia; das três, Osasco tem o maior preço médio, de R$ 9,5 mil/m²

Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - Santo André, Osasco e Cotia apresentaram a maior quantidade de imóveis novos, em 2023, na Região Metropolitana de São Paulo. Juntas, lançaram 6,5 mil apartamentos, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

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Na média, cada unidade residencial saiu por R$ 500 mil. A Grande São Paulo recebeu 83 novos condomínios, com o total de 15,5 mil moradias e um valor geral de vendas (VGV) de R$ 7,7 bilhões.

A liderança na região ficou com Santo André, oferecendo 2.888 apartamentos, em 13 empreendimentos. A seguir, veio Osasco, com 2.769 unidades, em 16 condomínios. Em terceiro lugar, Cotia lançou 816 habitações, distribuídas em nove projetos. Das três, Osasco tem o maior preço médio (R$ 9,5 mil/m²), seguida por Santo André (R$ 8,8 mil/m²) e Cotia (R$ 5 mil).

Em cada edição do Top Imobiliário, a Embraesp registra todos os lançamentos da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista, disparado o maior mercado imobiliário do Brasil. Nesta extensão, foram 402 empreendimentos com VGV de R$ 55 bilhões para um total de 91 mil apartamentos em 2023. “É o terceiro maior número de todos os tempos”, informa Douglas Menezes, sócio diretor da Embraesp. Fica atrás somente do ano anterior e do recorde de 97 mil moradias ocorrido em 2021.

Na Grande São Paulo, a curva de preços começa em R$ 180 mil e vai até R$ 8,9 milhões. O mais barato fica em Ferraz de Vasconcelos. É o Convívio Ferraz, com 114 apartamentos, de 39 m² e 2 dormitórios (R$ 4,5 mil/m²). Incorporação e construção da Habras.

Florà Alphaville, da MPD Engenharia, tem unidades de 550 m2, com 4 suítes, por R$ 8,9 milhões. Foto: MPD/Divulgação

O Florà Alphaville, da MPD Engenharia, traz a unidade mais cara da região, com preço de R$ 16,3 mil por m², segundo a Embraesp. São 550 m² de área útil, 4 suítes e 6 vagas.

Foi em 2010 que ocorreu o recorde da região metropolitana, com 32 mil imóveis, mais que o dobro das 15,4 mil unidades lançadas em 2023. A média anual – de 28 mil entre 2011 e 2013 – caiu bastante, oscilando até hoje entre 12 mil e 17 mil apartamentos.

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As cidades da Grande São Paulo não modernizaram sua legislação e “ficaram para trás”, afirma Rodrigo Luna, presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). “São Paulo se modernizou, aprovou leis que incentivam a produção de habitação de interesse social, com menor limitação do tamanho das unidades e possibilidade de apartamentos sem vaga de garagem.”

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