Metalúrgicos da General Motors (GM) em São José dos Campos, no interior de São Paulo, aprovaram na tarde desta terça-feira, 27, o acordo negociado pela montadora com o sindicato por conta da suspensão de um turno da fábrica que produz a picape S10 e o utilitário esportivo TrailBlazer pelo período de até dez meses.
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Até 1,2 mil trabalhadores terão os contratos suspensos, o chamado layoff, enquanto o segundo turno estiver inativo. O sindicato da região informa, porém, que há um compromisso da empresa de preservar todos os empregos da fábrica, inclusive dos trabalhadores que não terão contratos suspensos, durante a vigência do layoff.
A fábrica passará a funcionar temporariamente em turno único a partir de segunda-feira, 3.
A medida foi adotada em razão da queda nas vendas. O sindicato chegou a propor, como alternativa ao layoff, a redução da jornada de trabalho sem corte de salário, mas não foi atendido. Porém, a montadora aceitou complementar os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) — de até R$ 2,23 mil — para que os trabalhadores em layoff recebam 100% do salário líquido.
Ficou também acertado um acréscimo de 8% como compensação ao não recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em virtude da suspensão dos contratos.
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