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Transpetro espera elevar escoamento de combustíveis com maior obra de dutos terrestres do País

Novo oleoduto de 68 km que liga maior refinaria da Petrobras, em Paulínia, a terminal em Barueri, foi inaugurado nesta sexta; expectativa é aumentar em 60% capacidade de transporte

RIO - A Transpetro espera ampliar a capacidade de movimentação de combustíveis com a inauguração nesta sexta-feira, 5, de um novo oleoduto que liga a maior refinaria da Petrobras, a Refinaria de Paulínia (Replan), ao Terminal Terrestre de Barueri, em São Paulo.

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Com investimento de R$ 465 milhões, o novo oleoduto substitui o construído em 1974 e se torna a maior obra de engenharia de dutos terrestres realizada no Brasil nos últimos dez anos.

“Hoje, a gente movimenta até 200 milhões de metros cúbicos por mês. Com essa obra, com tecnologias mais avançadas de revestimento e isolamento térmico mais moderno, a gente vai movimentar até 60% acima disso”, disse ao Estadão/Broadcast o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães.

As obras levaram um ano e três meses, com o duto antigo em operação para garantir o abastecimento das indústrias, informou Guimarães. Ao todo são 68 quilômetros de extensão, que levam principalmente óleo combustível.

Unidade de destilação da Refinaria de Paulínia (SP); maior refinaria do País será ligada a terminal em Barueri, na região metropolitana da capital paulista Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras

“Os dutos são o modal mais eficiente e seguro quando se fala em transportar petróleo e derivados em grandes distâncias e grandes volumes, então faz total sentido a gente estar constantemente avaliando novos projetos para atender a demanda do País”, afirmou o executivo.

Ele explicou que, como empresa de infraestrutura, a Transpetro acompanha a expansão de seus 160 clientes, sendo a Petrobras o principal. Com planos já anunciados de aumentar a produção de derivados nas duas refinarias, a estatal vai precisar de mais espaço para escoar seus produtos, destacou.

“Dentro da malha de dutos existente, temos outros projetos para modernização, mas não são muitos, e é um processo contínuo. A gente tem olhado muito para expansão. A gente entende que é importante não só para a companhia, mas para o Brasil como um todo, que a infraestrutura evolua. Temos novos vetores de crescimento no nosso País, um País continental, e o duto é o meio de transporte mais seguro”, reforçou Guimarães.

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“A gente vai observando os movimentos de mercado, vendo onde nosso cliente precisa de expansão, para que nós não sejamos um gargalo”, concluiu.

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