RIO - A Transpetro aumentou em 48% o número de mulheres em posições gerenciais, em uma reforma administrativa cujo objetivo foi deixar a subsidiária da Petrobras mais diversa. Com isso, o número de mulheres com cargos de liderança subiu de 65 em 2022 para 96 este ano, informou a companhia.
A empresa também elevou em 17% o número de profissionais que se autodeclaram pretos, pardos, indígenas ou amarelos em postos de comando e criou uma Gerência Setorial de Diversidade.
“Nossa força de trabalho própria possui 18% de mulheres e, agora, o porcentual feminino em posições de liderança é de 24%. Estamos incentivando a capacitação das nossas trabalhadoras, oferecendo turmas de liderança com foco específico para elas, por exemplo. O aumento de representatividade nas novas designações faz parte de um rol de iniciativas de diversidade e inclusão que estamos promovendo”, disse em nota o gerente executivo de Recursos Humanos da Transpetro, Alexandre Almeida.
Entre essas iniciativas está a criação de cartilhas educativas visando a promoção da diversidade, inclusão e no combate à violência no ambiente de trabalho, material que poderá ser distribuído para outras estatais e entidades.
Segundo a Transpetro, para ressaltar a importância das mudanças será realizada uma cerimônia na próxima quinta-feira, 28, na sede da companhia, no Rio de Janeiro.
“Inclusão e diversidade são compromissos sociais da Transpetro. As indicações para a nova estrutura são um passo importante para formalizar nossa responsabilidade com essa agenda e demonstrar nossa capacidade de atender às demandas da sociedade por mais diversidade e inclusão nas empresas”, ressaltou o presidente da empresa, Sérgio Bacci.
A Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras e opera 49 terminais no País, sendo 28 aquaviários e 21 terrestres. Tem ainda cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 36 navios e atende mais de 180 clientes, além da Petrobras.
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