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Vendas de veículos em maio caem 12% em relação a abril devido a enchentes no RS

Apesar de impacto da tragédia climática, vendas tiveram crescimento de 10,1% no mês passado, frente a maio de 2023, chegando a 194,3 mil unidades

Foto do author Eduardo Laguna

As vendas de veículos novos tiveram crescimento de 10,1% no mês passado, frente a maio de 2023, chegando a 194,3 mil unidades, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 4, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.

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Por outro lado, na comparação com abril, as vendas caíram 12%, refletindo o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, Estado que responde por 5% do mercado de carros.

O levantamento da Fenabrave engloba carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Desde o início do ano, o crescimento do mercado de veículos é de 15%, com 929,6 mil unidades licenciadas nos cinco primeiros meses de 2024.

“Embora o momento seja de cautela, em razão das dificuldades enfrentadas no Rio Grande do Sul, cujos prejuízos das enchentes ainda estão sendo contabilizados, as condições favoráveis do crédito mantiveram o mercado aquecido no restante do País”, comentou o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior.

Condições favoráveis do crédito mantiveram mercado de veículos aquecido no País Foto: Werther Santana/Estadão

Vendas de motos

As vendas de motos reduziram o ritmo de crescimento em maio, quando a alta frente ao mesmo mês do ano passado foi de apenas 1,9%. No total, 164,5 mil motocicletas foram vendidas no País, segundo a Fenabrave.

Frente a abril, houve uma queda de 3,4% nas vendas do veículo de duas rodas. Ainda assim, desde o início do ano, o crescimento é de 20%, para 767,1 mil motos. O volume é superior às vendas de carros de passeio no período (685 mi unidades), refletindo a melhora nas condições de crédito, a expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos no consumo de combustível.

“A queda ocorrida em maio (frente a abril) se deu em função da estabilidade na oferta de crédito e de um possível impacto dos emplacamentos não realizados no Rio Grande do Sul, o que ainda estamos apurando”, comentou o presidente da Fenabrave.

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