Volume girado em setembro teve queda de 17%, diz Bovespa

Volume do mês passado foi de R$ 41,8 bilhões, cerca de 8,5 bilhões a menos do que o registrado em agosto

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Por Agencia Estado
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A Bovespa informou nesta quarta-feira que movimentou, em setembro, um total de R$ 41,8 bilhões, volume 17% inferior aos R$ 50,3 bilhões registrados em agosto. No mês passado, as médias diárias foram de R$ 2,1 bilhões e 85.376 negócios, ante R$ 2,2 bilhões e 83.972 negócios em agosto. Os dados fazem parte do balanço mensal divulgado pela bolsa paulista, com dados de setembro. Os investidores estrangeiros lideraram, mais uma vez, a movimentação financeira da Bovespa, em setembro, com participação de 34,43% do volume total, ante 33,84% no mês anterior. O segundo lugar ficou com os investidores institucionais, com 28,75%, ante 28,77% em agosto. As pessoas físicas ocuparam a terceira posição, com 25,23%, ante 25,03% no período anterior. Na seqüência, ficaram as instituições financeiras, com 9,42%, ante 10,55%; as empresas, com 2,11%, ante 1,60%; e o grupo outros, com 0,07%, ante 0,21% em agosto. Ações As ações que registraram maior giro financeiro foram Petrobras PN, com R$ 6,43 bilhões; Vale do Rio Doce PNA, com R$ 2,74 bilhões; Usiminas PN, com R$ 1,35 bilhão; Bradesco PN, com R$ 1,33 bilhão; e Petrobras ON, com R$ 1,21 bilhão. O valor de mercado das empresas com ações negociadas na Bovespa, em setembro, manteve-se no mesmo patamar de agosto, em R$ 1,27 trilhão. O mercado à vista respondeu por 91,5% do volume financeiro total em setembro, seguido pelo mercado a termo, com 4,3%, e pelo de opções, com 4,2%. O after market negociou R$ 103.079.259,51, com a realização de 13.424 negócios, ante R$ 153.293.173,85 e 18.152 operações no período anterior. O Ibovespa encerrou o mês de setembro com alta de 0,59%, a 36.449 pontos, acumulando variação de 8,9% em 2006. As ações que atingiram as maiores altas foram Telemar ON (+24,3%); Brasil T Par ON (+20,8%); Tim Part S/A ON (+16%); Telemig Part PN (+12%); e Klabin S/A PN (+11,7%). No mesmo período, as maiores baixas foram registradas pelas ações Eletropaulo PNB (-7,4%); ALL unit (-6,1%); Petrobras PN (-5,6%); Gerdau PN (-5,5%); e Gerdau Met. PN (-4,9%). Também encerraram o mês de setembro em alta os seguintes índices: ITEL (+5,14%, a 875 pontos); ISE (+1,48%, a 1.191 pontos); IGC (+0,93%, a 4.183 pontos); IEE (+0,86%, a 11.968 pontos); INDX (+0,79%, a 6.055 pontos); e ITAG (+0,77%, a 5.758 pontos). Apresentaram queda no período o IBrX-50 (-0,27%, a 5.258 pontos); o IVBX-2 (-0,04%, a 3.943 pontos) e o IBrX-100 (-0,01%, a 11.845 pontos). Em setembro, quatro Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidcs) e duas debêntures iniciaram negociação nos mercados de renda fixa da Bovespa. O volume financeiro do mercado secundário totalizou R$ 230.592.819,76, ante R$ 103.954.894,32 em agosto, somados os negócios realizados no Bovespa Fix e no Soma Fix. Desse total, R$ 228.582.072,79 referem-se a Fidcs, R$ 1.855.274,52 a CRIs e R$ 55.472,45 a debêntures. As 83 empresas que, no final de setembro, integravam os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da Bovespa representaram 47% do valor de mercado, 55% do volume financeiro e 60,6% da quantidade de negócios no mercado à vista da Bovespa. Home broker A Bovespa informou, também, que a participação do home broker em seu volume financeiro foi de 6,57% e, no número de negócios, alcançou 20,33%, ante 6,91% e 21,71%, respectivamente, em agosto. O sistema registrou no mês médias diárias de R$ 248 milhões em volume negociado e 33.454 negócios, ante R$ 267 milhões e 35.149 negócios no mês anterior. Por meio de 53 corretoras, 56.749 investidores colocaram ofertas no home broker em setembro, com um valor médio investido de R$ 7,4 mil. Em agosto, o sistema registrou 62.592 ofertas com valor médio de R$ 7,6 mil. A Bovespa listou 18 clubes de investimento em setembro, elevando para 315 o número de novos registros em 2006. Desde o lançamento do programa de popularização, em setembro de 2002, foram criados 1.259 clubes. No total, a Bovespa encerrou setembro com 1.563 clubes listados. O patrimônio líquido totalizou R$ 8 bilhões e o número de cotistas, 127 mil, segundo os últimos dados disponíveis de agosto deste ano.

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