RIO - O volume de serviços prestados caiu 0,9% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quarta-feira, 15, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 1,1% para avanço de 1,4%.
O resultado de novembro foi mais fraco do que o apontado pela mediana das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,5%. O intervalo das previsões ia desde um recuo de 1,6% a alta de 0,9%.
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Na comparação com novembro do ano anterior, houve elevação de 2,9% em novembro de 2024, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 2,6% a 5,0%, com mediana positiva de 3,3%.
A taxa acumulada no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior, foi de elevação de 3,2%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 2,9%.
A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 0,1% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2023, houve avanço de 6,6% na receita nominal.
Duas das cinco atividades de serviços registraram perdas na passagem de outubro para novembro. Os recuos ocorreram em transportes (-2,7%) e profissionais, administrativos e complementares (-2,6%). Na direção oposta, houve avanços em informação e comunicação (1,0%), outros serviços (1,8%) e serviços prestados às famílias (1,7%).
Com a queda de 0,9% em novembro, o setor funcionava em patamar 16,9% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País.
Em novembro, os transportes operavam 19,8% acima do nível pré-pandemia de covid-19, enquanto os serviços prestados às famílias estavam 3,5% acima do patamar de fevereiro de 2020. Os serviços de informação e comunicação estão 27,4% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 2,7% acima. Os serviços profissionais e administrativos estão 18,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.