Os desafios de uma experiência internacional estão ligados à sua idade ou a quem você é? Confira!
Tem uma idade certa, ou mais adequada para estudar no exterior? Essa é uma pergunta que muita gente se faz, e me faz, em busca de uma resposta definitiva. Especialmente profissionais que querem voltar a estudar, acadêmicos que pensam num pós-doc ou em uma posição de professor/pesquisador visitante e pessoas que desejam fazer um curso fora do Brasil - tirar um período sabático. A turma na casa dos 40, 50 e 60/60+!
Falo dos que já estão mais maduros, têm uma carreira estabelecida e têm vontade e condições financeiras para fazer um curso fora do Brasil ou tirar um ano para desenvolver uma pesquisa ou estudar um idioma. Que projeto maravilhoso! Nada como estudar sem cobranças, pelo simples prazer de aprender e expandir conhecimento. Nada como poder dar um tempo e repensar a vida imerso em uma outra cultura.
O fato é que não tem uma idade certa ou mais adequada para estudar fora. O que importa é planejar a viagem a partir de um entendimento da história, perfil, forma de ser, momento de vida e motivação de cada um. Porque são esses detalhes que vão marcar o aproveitamento de uma vivência internacional.
Idade não traduz maturidade nem a forma como enfrentamos desafios. E é exatamente por isso que é tão importante avaliar cada caso quando alguém quer estudar fora. Para adequar o tamanho do desafio à pessoa em questão.
Muitas são as dúvidas de quem pensa em fazer uma pós-graduação fora do Brasil ou um pós-doc. Dentre elas estão os receios sobre como será o tempo longe daqui e quais serão os benefícios reais do investimento. Vale reforçar que o "sacrifício" compensa: quem decide fazer pós fora, além do diploma, ganha uma experiência de vida diferenciada. Não se trata só de estudar no exterior, mas de viver intensamente o cotidiano de uma outra cultura.
No entanto, o sucesso da empreitada vai depender dos seus objetivos, seu momento de vida e da sua disposição para começar, recomeçar ou ir adiante.
Para quem não quer fazer uma pós-graduação, mas quer tirar um sabático para fazer um pós-doc, ser um professor visitante, ou apenas fazer um curso de idiomas, a oportunidade continua sendo transformadora (sim, sua vida nunca mais será a mesma). Imagine passar meses ou até mesmo um ano com pessoas de diversas partes do mundo que vão te trazer perspectivas, estimulando você a questionar as suas verdades. Imagine aprender a ser flexível e aberto ao novo nessa etapa da vida. É uma experiência e tanto que é totalmente realizável e pode ser incrível.
Existem inúmeras opções de cursos de curta duração que são oferecidos em diferentes países ao longo do ano. Pesquise, monte um projeto que faça sentido para você. Mesmo que já tenha viajado muito, esta pode ser sua grande chance de experimentar como é a vida em um outro país.
O "conselho" acima vale para todas as experiências. Planeje seu tempo fora do Brasil, estude o que quer fazer, converse com seus familiares (se for o caso), não tenha medo. Lembre-se, qualquer angústia que você sentir desaparecerá assim que embarcar no avião.!
Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais.
Entre em contato: contato@atissen.com.br