O temor é, mais uma vez, que Vélez seja demitido. Olavo voltou a fazer crítica a ele e as seus subordinados em suas redes sociais. Ontem, ventilaram notícias de que ele já havia até sugerido novos nomes ao presidente.
O clima, segundo funcionários de carreira e alguns gestores dentro da pasta, é de insegurança. Editais deixam de ser assinados porque não se quer assumir responsabilidades sem a garantia de que continuarão no cargo. Muitos temem que decisões importantes deixem de ser tomadas nesses dias de apreensão. Algumas delas se referem à avaliações, como o Enem.
Outros reclamam que resultados positivos não estão sendo divulgados por causa da confusão causada por olavistas e militares. "Nós só queremos trabalhar", disse um deles. "A Educação é assunto sério demais para ser prejudicada por jogos de poder e picuinhas."
Na tarde desta terça-feira, Vélez tuitou matérias que mostram Bolsonaro dizendo que ele continua ministro. E, em seguida, escreveu "Estamos 100% alinhados com o Planalto e agora mais do que nunca focados na real mudança da educação no país e sempre ouvindo a voz de todos vocês. Seguiremos com a Lava Jato da Educação". O encontro como presidente está marcado para as 16h30.
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