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Opinião | Desmistificando o aprendizado de inglês: 10 mitos e verdades

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Aprender inglês é fundamental para aumentar as chances de sucesso seja na vida profissional, acadêmica ou social  e tornar-se fluente no idioma é o objetivo de muitos dos estudantes que iniciam essa jornada de aprendizado. No entanto, ainda há pessoas que nem começam a estudar a língua inglesa por causa de algumas crenças criadas pelo senso comum e outras que tentam facilitar o processo e pular etapas para acelerar o aprendizado.

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Pensando nisso, viemos aqui desmistificar algumas dessas crenças que fazem parte do senso comum. É preciso questioná-las e entender o que é falso e verdadeiro, dessa forma, você verá que não é tão complicado aprender inglês! Confira.

1 - Para aprender inglês, você precisa ter talento e um "dom"

Falso. Não são poucas as pessoas que acreditam que para aprender inglês é necessário uma facilidade com idiomas ou um talento especial. Mas, a verdade é que todas as pessoas podem aprender um novo idioma. O linguista americano, Noam Chomsky, conclui em sua obra "A teoria da gramática generativa de Chomsky", que o ser humano tem a capacidade inata - que é natural - de aprender novos idiomas.

É possível que algumas pessoas tenham maior facilidade em absorver o conteúdo e outras demorem um pouco mais. O que não quer dizer que as pessoas não consigam aprender, mas sim que precisam de um novo método ou formato diferente.

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2 - Para tornar-se fluente em inglês, é ideal iniciar os estudos na infância

Verdadeiro. De acordo com um levantamento realizado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 2018, na primeira fase da infância, o cérebro está preparado para aprender e transportar esse conhecimento para a memória de longo prazo. Portanto, quanto mais cedo o seu filho iniciar o contato com o inglês, melhor.

Isso porque o aprendizado acontecerá da mesma maneira que com a língua materna: primeiro as crianças entram em contato e trabalham a associação de palavras com atos; depois iniciam a interpretação e a resposta corporal; posteriormente passam a falar palavras soltas dentro de determinados contextos; para enfim formar frases e seguir para a linguagem escrita.

3 - Quem começa a estudar inglês na vida adulta não consegue tornar-se fluente

Falso. Sim, é verdade que as crianças têm uma facilidade maior na hora de desenvolver o idioma, tanto por causa do cérebro em desenvolvimento, quanto por ter mais tempo para praticar e menos vergonha na hora de falar.

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Mas, ser mais velho não impede ninguém de aprender um novo idioma! Os adultos só passam por mais dificuldade na hora de aprender por fatores que são muito mais sociais do que cognitivos. Por exemplo, falta de tempo para encaixar aulas e estudo com a rotina profissional, vergonha de errar e uma cobrança pela perfeição. 

Sendo jovem ou velho, qualquer um pode aprender inglês, desde que possua a motivação, dedicação e organização necessárias para essa empreitada.

4 - Para se tornar fluente, estudar um pouco todos os dias é melhor do que um curso intensivo

Verdadeiro. Temos tanta facilidade de falar português, por exemplo, porque temos contato diário com o idioma ao falar, ler, escrever e escutar, certo? Com o inglês não é diferente, pois quanto mais tempo passamos expostos ao idioma, mais a nossa memória de longo prazo irá reter o conteúdo. O livro escrito pelos especialistas Peter C. Brown, Henry L. Roediger III e Mark A. McDaniel, Make it Stick, fala sobre os benefícios da exposição repetida ao conteúdo e como isso ajuda na retenção do idioma.

Por isso, a melhor forma de estudar um novo idioma é aos poucos e frequentemente. Podem ser 30, 40 minutos ou até uma hora diária separada para ouvir um podcast em inglês, ver um filme em inglês e com as legendas no mesmo idioma ou, até mesmo, ler um livro no idioma. Isso ajudará o aluno a incorporar o conteúdo de uma maneira mais permanente. 

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O que não quer dizer que o estudo intensivo seja desvantajoso em todas as situações. Na verdade, o intensivo é ideal para aqueles que precisam revisar tópicos que não estão tão frescos assim, trazendo à tona tópicos que já foram vistos anteriormente.

5 - Gramática é o aspecto mais importante para a fluência em inglês

Falso. Gramática é importante, sim, para aprender qualquer idioma. Contudo, não é o único aspecto que você deveria se concentrar. Muitos estudantes do inglês se preocupam em memorizar todas as regras gramaticais, sendo que eles podem buscar esses aspectos do idioma por meio da exposição. 

Para atingir a fluência, não é necessário ser especialista em gramática, apenas saber o suficiente para falar sem muitos erros.

6 - Atingir o nível fluente em inglês é um processo longo, que exige dedicação

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Verdadeiro. A aprendizagem de inglês é uma longa jornada para o estudante, cheia de pequenos desafios e precisa de bastante motivação e dedicação. Não há como estimar o tempo exato que uma pessoa precisa para atingir a fluência em inglês, pois cada indivíduo tem um processo de aprendizagem diferente e há aqueles que têm mais ou menos facilidade de absorver o conteúdo. 

Por isso, não há fórmulas mágicas que irão fazer o processo acelerar e dar a uma pessoa a capacidade de se comunicar plenamente em inglês em poucos meses. O ideal é observar o método de ensino e estudo que mais combina com o estudante e que ajudará a facilitar o aprendizado.

7 - Uma vez que atingiu a fluência a pessoa não terá mais dificuldade com o inglês

Falso. Ser fluente em um idioma significa que você tem a capacidade de entender e se expressar de uma forma funcional. Isso quer dizer que a pessoa irá entender uma palestra sobre um assunto do qual nunca ouviu falar, conseguirá se expressar sem dificuldade na hora de conversar com uma pessoa nativa.

Mas, isso não quer dizer que o indivíduo fluente não passe por nenhuma dificuldade na hora de se expressar. Pois, o inglês possui diversas variações de acordo com a região, diferentes sotaques e formas de pronúncia que confundem até mesmo pessoas fluentes no idioma. Passar por dificuldades é extremamente comum!

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8 - A fluência em inglês pode ser perdida se não praticarmos o idioma

Verdadeiro. Não se pode deixar de praticar inglês apenas porque alcançou a fluência, pois o seu conhecimento pode ser esquecido. Isso acontece porque o nosso cérebro vai apagando aquelas informações que ele entende que não são mais utilizadas. Então, hoje um aluno pode ter um vocabulário ativo super extenso, mas se ele não praticar regularmente, pode ir esquecendo as palavras. 

Além disso, o inglês - assim como todos os idiomas - passa por mudanças ao longo do tempo, novas palavras surgem, novas gírias e para garantir a fluência, devemos sempre estudar e praticar. Dessa forma, o conteúdo não ficará esquecido.

9 - Só é possível ser fluente em inglês com intercâmbio ou viagens internacionais

Falso. As experiências imersivas de um intercâmbio ou de viagens internacionais podem ser incrivelmente vantajosas para o processo de aprendizado em inglês, mas isso não quer dizer que somente quem sai do país será fluente em inglês. Muitas pessoas passam anos morando fora do país e não conseguem atingir o nível fluente, assim como muitas pessoas que nunca fizeram viagens internacionais já têm um domínio bem maior da língua. 

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Para conquistar a fluência em inglês - e em qualquer outro idioma - é necessário somente encontrar oportunidades para praticar. Seja cantando músicas em inglês, ou procurando apps e sites que te conectam com pessoas ao redor do mundo e que permitem a comunicação no idioma, ou de qualquer outra maneira. Ao praticar com dedicação, é possível falar inglês perfeitamente sem nunca ter colocado o pé em um país onde o inglês é falado.

10 - O melhor jeito de comprovar a fluência em inglês é com exames de proficiência

Verdadeiro. Muitas pessoas não sabem como comprovar de uma maneira oficial suas habilidades em inglês para instituições de ensino estrangeiras ou empresas multinacionais que possuem exigências para o nível linguístico do candidato. Para isso, a melhor forma de comprovar suas habilidades em inglês de forma oficial é por meio de Certificados de Proficiência que são emitidos depois de exames específicos. 

Esse é o caso das Qualificações de Cambridge. Os nossos exames que comprovam exatamente qual o nível linguístico que os candidatos possuem de acordo com o Quadro Comum de Referência para Línguas, em inglês, Common European Framework of Reference (CEFR). Nossas qualificações são mundialmente reconhecidas, por mais de 25 mil instituições governamentais, empresas e instituições de ensino. E os certificados que oferecemos abrem portas para a vida acadêmica e profissional de nossos candidatos. Saiba mais, acessando nosso site aqui.

Agora que já vimos tudo isso sobre a aprendizagem de inglês, você já pode iniciar a sua jornada! Conte com Cambridge para oferecer conteúdos e materiais que irão apoiar você ao longo do caminho.

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