Na edição de hoje, trazemos uma conversa especial com as professoras Valéria Ribeiro e Raquel Ribeiro, que compartilham suas experiências no Programa Atleta Cidadão, uma parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Cambridge English Brazil.
Elas nos contaram como o projeto promove inclusão e acessibilidade para atletas paralímpicos, mostrando como pequenos ajustes e o uso de tecnologia podem ser grandes aliados no ensino de língua inglesa para alunos com deficiência.
O que é o Programa Atleta Cidadão?
O Programa Atleta Cidadão é uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro que visa estimular o desenvolvimento pessoal e profissional dos atletas paralímpicos em todas as fases de suas carreiras -- desde a iniciação, passando pelo alto rendimento, até o pós-carreira.
O programa oferece cursos, palestras, workshops, formação educacional e orientação profissional, proporcionando aos atletas as ferramentas necessárias para seu crescimento contínuo dentro e fora do esporte.
Com a parceria com a Cambridge, o programa também permite ensinar inglês para atletas paralímpicos utilizando o material Evolve Digital. Valéria explica que as aulas são online, com tarefas especialmente planejadas para se conectarem ao universo dos esportes.
"O curso é uma oportunidade para os atletas desenvolverem suas habilidades linguísticas de forma prática e adaptada às suas necessidades", diz Valéria.
Inclusão no dia a dia: simplicidade é a chave
Raquel, outra professora do projeto, contou como promover a acessibilidade e inclusão nas aulas de inglês não é e nem deve ser um bicho de sete cabeças: "A inclusão parte primeiro de um diálogo, de um respeito, de um entendimento e da troca de informações", comenta.
"Quando recebi meu primeiro aluno com deficiência visual, percebi que o diálogo e a criatividade são fundamentais para adaptar as aulas. A tecnologia, como o uso de QR Codes, pode transformar a experiência de aprendizagem, dando autonomia ao aluno." - Raquel Ribeiro
Para Valéria, a importância de cursos voltados para atletas é inegável, dado o contato frequente deles com diferentes culturas em viagens internacionais durante premiações e campeonatos. Ela destaca que é necessário ter um olhar voltado para cada aluno, levando em conta as necessidades de cada um, utilizando aquilo que o professor e aluno já conhecem como ferramentas.
E Raquel complementa: "Para turmas que tenham alunos com deficiência visual eu não utilizo o compartilhamento de slides, porque isso cria uma barreira de comunicação. Sempre privilegiei atividades que tenham áudio, por exemplo."
Experiências Inspiradoras
Raquel ressalta que o material Evolve Digital não só facilita o aprendizado, mas também promove a representatividade ao incluir exemplos de pessoas com deficiência em contextos cotidianos. "É fundamental que a representatividade esteja presente nos materiais, pois todos queremos nos reconhecer nas nossas capacidades", afirma Raquel.
Ambas as professoras compartilham histórias inspiradoras de como os atletas melhoraram suas habilidades em inglês durante os cursos.
"Tive uma aluna que usou o inglês em uma entrevista na TV e ficou super contente em ter falado corretamente as palavras. É gratificante ver o progresso dos alunos e saber que, de alguma forma, contribuímos para o desenvolvimento deles, tanto pessoal quanto profissional." - Valéria Ribeiro
Nossa parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro reforça o compromisso da Cambridge com uma educação inclusiva e de qualidade, e é um marco desse passo em tornar nossos materiais cada vez mais acessíveis para todos os alunos e alunas.
E as novidades não param por aí: em breve, teremos um vídeo inspirador contando mais sobre essa história e apresentando alguns de nossos alunos-atletas que estarão participando dos Jogos Paralímpicos 2024. Fique de olho em nossas redes sociais para não perder nada, hein?
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