Se o mercado cada vez mais prioriza profissionais com habilidades socioemocionais amplas, a educação precisa acompanhar esse movimento. Nos Agostiniano Mendel e Agostiniano São José, colégios da Zona Leste de São Paulo, e no Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, em Goiânia (GO), a formação dos alunos é voltada para o desenvolvimento de valores humanos, autonomia e reflexão crítica. Tudo isso aliado ao ensino de qualidade e estrutura de ponta.
Para o próximo ano letivo, um dos principais desafios é a readequação das aulas às normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento prevê diretrizes de ensino que correspondem às demandas do estudante contemporâneo. “Com essa mudança na BNCC, nos aprofundamos naquilo que ela pede e descobrimos que muitas das ações previstas já realizamos em nosso cotidiano, como o uso da tecnologia na sala de aula”, observa Eduardo Flauzino, diretor-geral dos três colégios e vice-presidente da Sociedade Agostiniana de Educação e Assistência (Saea), associação civil filantrópica e sem fins lucrativos que é mantenedora das três unidades de ensino.
Todas as instituições contam com altos índices de excelência em vestibulares. “Hoje, o Ensino Médio do Mendel é o segundo na cidade de São Paulo no Enem, e o São José (SP) está entre os dez melhores”, diz Flauzino. No Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, em Goiânia, 85% dos alunos são aprovados nos melhores vestibulares do País.
Mas o reconhecimento não vem apenas de fora. “O colégio tem um processo muito bom de disciplina e de formação humana. Obviamente, há o conteúdo regular, mas também são desenvolvidas outras atividades. Meus filhos amam a escola”, conta Martha D’Angelino, 40 anos, mãe dos gêmeos Paola e Nicholas, 6 anos, que estudam no 1º ano do ensino Fundamental do Mendel.
Saiba mais sobre os três colégios:
Formação humana
Uma das prioridades no processo pedagógico é a formação humana. “Não adianta termos um aluno excelente no Enem, mas que não sabe como tratar um funcionário. Tenho que formar esse estudante com competência socioemocional, para que ele possa transformar o mundo com o conhecimento adquirido”, explica Flauzino.
Isso não significa deixar de lado um ensino de excelência. Pelo contrário, os colégios são reconhecidos por manter altos níveis de aprendizado. “Queremos dar todos os meios para que o aluno alcance seu sonho. Além de chegar a uma boa faculdade, que ele possa ter elementos para ser um ser humano nobre”, completa o diretor-geral.
A Sociedade Agostiniana de Educação e Assistência (Saea) também mantém diversos projetos sociais. Na educação, são quatro creches, com 1.900 crianças atendidas em Goiânia, São Paulo, Campinas e Guarulhos e 7 mil refeições servidas ao dia, além de material escolar gratuito. “A psicologia diz que uma pessoa forma o caráter nos primeiros anos de vida, então procuramos fazer com que a qualidade de nossas creches seja igual à de nossas três escolas”, relata o presidente da Saea, José Florêncio Blanco.
Além disso, a Saea mantém também o Albergue e a Fazenda Santo Tomás de Villanova, que recebem pessoas carentes e em situação de rua, além de dois restaurantes populares, em Guarulhos e Bragança Paulista, onde são servidas mais de mil refeições por dia.
Estrutura de ponta
A estrutura dos três colégios conta com laboratórios, biblioteca, teatro, salas de música, cantina e restaurante, além de quadras poliesportivas. Professores utilizam lousas digitais para facilitar o acesso à informação. Além disso, contam com as salas Maker, espaço onde os alunos podem construir protótipos para aplicar aprendizados que tiveram em salas de aula.
“Investimos em lousas digitais e projetores de última geração que facilitam a apresentação de conteúdo. A tecnologia é um meio de chegar ao conhecimento”, afirma Flauzino.
Professores qualificados
Aliado ao projeto pedagógico bem definido e à estrutura disponível para executar esse programa, a orientação dos professores também segue as premissas de combinar a prática escolar à formação crítica e social. “Todo nosso trabalho só é possível porque temos profissionais qualificados e que acreditam na nossa proposta”, conta Flauzino. Além de adaptar o currículo como previsto na BNCC, os processos pedagógicos agregam elementos que favorecem a formação de um aluno autônomo e reflexivo. “Além disso, os professores precisam se adaptar aos novos formatos e fomentar no aluno uma postura crítica e investigativa”, finaliza o diretor-geral.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.