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Governo Lula prevê R$ 3,9 bilhões em educação profissional, científica e tecnológica

Principal meta é a implementação de 100 novos campi de institutos federais até 2026

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta sexta-feira, 23, o plano do governo de investir R$ 3,9 bilhões em educação profissional, científica e tecnológica em reunião com gestores de institutos federais na capital paulista.

O encontro, realizado no campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), foi marcado para a apresentação dos investimentos do PAC voltados à educação profissional e tecnológica. Lula esteve acompanhado do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Camilo Santana (Educação), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Fernando Haddad (Fazenda).

Lula durante visita ao campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Até 2026, estão previstos investimentos de R$ 3,9 bilhões do governo federal na expansão e consolidação da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, entre institutos federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, uma autarquia federal do Ministério da Educação.

A principal meta é a implementação de 100 novos campi de institutos federais no período, com a geração de 140 mil novas matrículas, majoritariamente de cursos técnicos integrados ao nível médio. Só na educação profissional e tecnológica do Estado de São Paulo, estão previstos R$ 441,2 milhões, sendo R$ 141,2 milhões em obras nas unidades já existentes do IFSP.

Outros R$ 300 milhões serão destinados à inauguração, até 2026, de doze novos campi no Estado.

O anúncio desta sexta-feira ocorre em meio a críticas à gestão Lula no repasse de recursos às unidades federais de ensino já existentes. Em reunião na quinta-feira, 22, com o Ministério da Educação, reitores de universidades federais demonstraram preocupação com a insuficiência orçamentária para o fechamento das contas das instituições em 2024, uma vez que a situação foi agravada pelos bloqueios recentes.

“Continuamos com a expectativa e com um grande desejo de alcançarmos um aumento real do orçamento para que seja possível começar a corrigir as assimetrias que enfrentamos internamente”, disse o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor José Daniel Diniz Melo (UFRN).

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