CONTEÚDO PATROCINADO

Mercado não para de crescer para os profissionais de automação e robótica

Além do conhecimento técnico e acadêmico, habilidades pessoais e reciclagens constantes também são atributos valorizados

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Por Instituto Mauá de Tecnologia
Atualização:
3 min de leitura

Se prestarmos atenção, é cada vez mais comum encontrarmos robôs e sistemas de inteligência artificial em ação. Eles estão nos smartphones, TVs, eletrodomésticos, fábricas, hospitais, bancos e e-commerce. Ou seja, é impossível ficar alheio ao ritmo acelerado dos avanços nessas tecnologias.

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O cenário de expansão tem gerado uma demanda cada vez maior por profissionais com esse tipo de conhecimento, como mostrou o painel “A robótica e o impacto nas carreiras do futuro”, parte da programação do Festival Start de Carreiras, no último dia 18, produzido pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio do Instituto Mauá de Tecnologia.

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 O bate-papo foi com Anderson Harayashiki Moreira, professor do curso de Engenharia de Controle e Automação da Mauá, e Giovana Mota Asao, aluna do 4º ano de Engenharia de Controle e Automação da instituição de ensino e consultora de Tecnologia em Mecatrônica e Robótica da Edge Brasil.

Novas frentes

Harayashiki destaca que o mercado de trabalho hoje oferece uma série de possibilidades para quem tem conhecimento em robótica, em áreas que até há alguns anos nem estavam no radar de estudantes e professores. É o caso do uso de inteligência artificial (AI) no setor financeiro para o desenvolvimento de modelos preditivos e até da criação de interfaces inteligentes usadas na interação com usuários, como visto com os chat bots.

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O professor lembra ainda o crescimento exponencial da área de robótica voltada a serviços. “De um tempo para cá, temos visto os robôs trabalhando dentro de casa, resolvendo problemas que a gente não quer muito fazer, como aspirar o chão ou limpar a piscina”, exemplifica. De acordo com o especialista, esse segmento vai crescer nos próximos cinco anos a uma taxa de 50% ao ano. Projeções como a apresentada por Harayashiki mostram que a demanda por profissionais, atualmente já muito aquecida, vai acelerar ainda mais.

Demandas e oportunidades

Entre os profissionais mais requisitados, estão aqueles que combinam conhecimentos sobre controle de automação e softwares, que podem atuar nos mais diferentes setores – desde os mais tradicionais, como o automobilístico e hospitalar, até em áreas que demandam engenheiros que saibam atuar no desenvolvimento de aplicativos, tanto no back quanto no front end, além de atuar com machine learning.

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“Cada vez mais essas ferramentas vão ajudar as pessoas a usufruírem de soluções que antes nem sequer imaginaríamos. Se até alguns anos atrás alguns problemas não tinham solução, hoje são resolvidos em frações de segundos com a ajuda das máquinas”, destaca Harayashiki.

Há também funções sobre as quais nem se imaginaria usar a ajuda de softwares, como no caso de softwares baseados em AI que geram imagens a partir de palavras, como anunciou recentemente a Meta (dona do Facebook), como o seu Make-a-Scene. A ferramenta usa textos e esboços simples para criar fotos e desenhos.

Giovana decidiu seguir na área de robótica, um tema que ela acompanha desde os 17 anos,

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Quando teve a oportunidade de visitar duas grandes indústrias e ver o processo de produção do início ao item acabado, isso a deixou intrigada, levando a jovem a escolher o curso de Engenharia de Controle e Automação, na Mauá.

No segundo ano do curso, a estudante conseguiu um estágio. A efetivação na empresa veio um ano depois. Recentemente, a futura engenheira foi promovida ao cargo de consultora de Tecnologia em Mecatrônica, Robótica e Motion na mesma empresa.

“É uma área muito desafiadora, que exige um olhar constante em direção à evolução. É preciso estar disposto a aprender sobre tecnologias emergentes o tempo todo.”

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A importância do equilíbrio

Giovana também trouxe para a conversa um assunto essencial, o equilíbrio entre hard e soft skills. Na sua visão, além de todo o conhecimento técnico, o profissional deve buscar desenvolver outras habilidades, como trabalhar com equipes formadas por pessoas de diferentes áreas de conhecimento.

“É fundamental desenvolver uma ótima comunicação e outras habilidades que ajudem a se diferenciar no mercado de trabalho. Resumindo, é preciso ser proativo e conhecer cada aplicação, porque não adianta simplesmente querer implantar robô em tudo.”

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Para sair na frente nessa corrida, quem se interessa por robótica deve buscar, além da formação alinhada aos conhecimentos mais atuais, habilidades pessoais que vão ajudar no desenvolvimento da carreira.

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Clique aqui e confira o painel na íntegra.