Texto atualizado em 12 de junho
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram no dia 12 de junho pôr fim à greve da categoria, que durou 89 dias - a mais longa da história. Relembre outras paralisações de professores no passado:
1989: Durante 80 dias, os docentes ficaram parados em uma greve geral que se iniciou no dia 14 de março. Segundo o sindicato que representa os professores da rede estadual, essa foi a mais longa greve do Estado.
1993: No dia 18 de agosto, uma quarta-feira, lutando por melhores salários, 60% dos cerca de 220 mil professores da rede estadual entraram em greve. A paralisação perdurou até novembro daquele ano, se estendendo por 79 dias.
1995: Professores, diretores e funcionários de escolas estaduais cruzaram os braços no dia 27 de março daquele ano reivindicando um piso salarial emergencial de três salários mínimos (210 reais na época). Mais de um mês depois, em uma terça-feira, dia 2 de maio, as aulas voltaram ao normal, quando os professores entraram em acordo com o governo e aceitaram a proposta de R$180 de piso emergencial.
2000: No dia 3 de maio, o Estado teve mais uma paralisação. A Secretaria de Educação acreditava que a adesão ao movimento, no entanto, seria pequena. A greve se estendeu por 43 dias, terminando dia 15 de junho. O movimento chegou a reunir 15 mil pessoas em atos na Avenida Paulista e a paralisar 63% dos docentes, de acordo com dados do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. Os professores acamparam durante mais de 20 dias na Praça da República, em frente à sede da Secretaria.
2014: No ano passado, houve paralisação dos professores municipais. Durante 41 dias, a partir de 23 de abril, os professores da rede municipal de ensino estiveram em greve lutando por melhores salários e pela incorporação de um bônus complementar prometido pela prefeitura. No fim, a categoria entrou em acordo com a gestão municipal.
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