Rotina de estudante

Alunos que fizeram processos seletivos este mês contam o que passou pela cabeça de quem encarou o Enem e as primeiras fases de Unesp, Unicamp e Fuvest

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Por Carlos Lordelo e Cristiane Nascimento

Matheus Eisenmann: A paixão por carros foi o que guiou a escolha da profissão do aluno do 3º ano do Colégio São Luís. Matheus vai tentar uma vaga em Engenharia Mecânica em uma das três principais universidades do Estado e também na FEI. Apesar de cogitar estudar em qualquer uma das instituições, ele tem sua preferida: a Unicamp. “Por ter uma estrutura menor, imagino que lá terei a oportunidade de conhecer mais pessoas de cursos que não o meu”, afirma. “Acho que isso deve ser o mais interessante de uma vida universitária.” Mesmo tendo acertado pelo menos 2/3 de cada uma das provas anteriores, Matheus se disse nervoso na véspera da Fuvest. “Apesar de ter me preparado bem, a prova é sempre uma caixa de surpresas”, diz.

Gabriel de Oliveira: Formado já há dois anos, o aluno do cursinho Etapa busca uma vaga no curso de Ciências Sociais. Seu sonho? “Ser presidente”, diz. Tem preferência pela USP, porque nesse caso não precisaria mudar de cidade. Os anos de experiência lhe trouxeram maior segurança. “Não faço questão de ser o primeiro”, diz. O jovem acha já ter garantido uma vaga na Unesp: acertou 68 de 90. No ano anterior, a nota de corte de seu curso foi de 21.

João Gomes: Aluno do CPV, João tenta vaga em Medicina pelo terceiro ano consecutivo. Sua prioridade é a Unicamp e ele acredita que tem chance de passar para a segunda fase: fez 42 de 48 pontos possíveis na parte objetiva da primeira etapa. “É uma universidade que admiro. Está crescendo e tem áreas de pesquisa que me interessam.” Mas ele não descarta a hipótese de estudar na Unesp, USP ou em alguma federal, com a nota do Enem.André Fernandes: O aluno do 3º ano do Albert Sabin gabaritou a primeira fase da Unesp e só errou um dos 48 testes da Unicamp. Também teve um bom desempenho no Enem. Ainda assim, estava ansioso no sábado, véspera da Fuvest. “Meu sonho é estudar na USP”, disse. André quer cursar Química, área na qual pretende fazer carreira acadêmica e virar pesquisador e docente. “Gosto de saber o porquê das coisas.”

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