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O que muda com a operação privada do Aeroporto de Congonhas? Ouça análise de especialista

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Foto do author Rádio Eldorado
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A Agência Nacional de Aviação (Anac) assinou na terça-feira o contrato de concessão de 11 aeroportos para a iniciativa privada, incluindo o de Congonhas, em São Paulo, o segundo mais movimentado do País. A empresa espanhola Aena venceu o leilão por um bloco de aeroportos em quatro Estados por R$ 2,45 bilhões em agosto de 2022. Em março deste ano, o processo de transferência travou por causa da revogação de uma portaria que regulava pagamento com precatórios. O trâmite da concessão prevê o pagamento inicial em 15 dias e um processo de transição, com a entrada da operação privada a partir de julho. Além de São Paulo, a concessão também inclui os aeroportos de: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás/Parauapebas (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). O lance inicial mínimo era de R$ 740,1 milhões, mas o valor oferecido pela Aena foi de R$ 2,45 bilhões, com previsão de investimentos de R$ 5,8 bilhões.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador do Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper, André Marques, disse que a expectativa é de melhorias na  Infraestrutura e na prestação de serviços aos passageiros. Mas o especialista também destacou que a concessionária terá que administrar possíveis conflitos com moradores do entorno do aeroporto em razão da previsão do aumento do número de voos em Congonhas.

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