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O anúncio pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em entrevista ao Estadão, de uma frente para “protagonismo” das regiões Sul e Sudeste colocou de lados opostos os gestores estaduais do Norte e Nordeste e os colegas das outras regiões. O nome do governador mineiro foi o tema de política mais comentado do País no Twitter. "A fala de Zema foi uma declaração de guerra ao Nordeste. Esta é a região que sempre dá maioria de votos para o PT e, particularmente, o presidente Lula. O que soou foi uma disputa de poder, por espaço e política entre regiões. O Nordeste tem o consórcio por ser muito populoso e ter muito mais dificuldades do que as outras; é para tentar equilibrar melhor o jogo", afirma Eliane.
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo por tramarem um golpe de Estado no país. Eles são suspeitos dos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Ao todo, a lista tem 37 nomes, que você pode conferir na íntegra no portal do Estadão. A conclusão do inquérito aponta uma organização criminosa que atuou de forma coordenada na tentativa de golpe para manter Bolsonaro após derrota na eleição de 2022. " o ex-presidente Jair Bolsonaro encerra sua vida pública como começou: acusado de golpe", afirma Cantanhêde.
A Operação Contragolpe aberta pela Polícia Federal revelou uma extensa rede do alto escalão das Forças Armadas, com oficiais graduados que trocavam informações sobre o golpe e/ou eram cotados para “pacificar” o país após a ruptura formada. Os investigadores encontraram mensagens, reuniões, documentos e áudios com citações, em diferentes graus. Pelo menos 35 militares – entre eles dez generais e 16 coronéis do Exército, além de um almirante - fariam parte da trama antidemocrática supostamente gestada no governo Jair Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal ouve hoje o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid. A audiência foi marcada pelo ministro Alexandre de Moraes, que deve conduzir a reunião. O ministro pontuou que o procedimento era necessário em virtude das contradições existentes entre os depoimentos do colaborador e as investigações realizadas pela Polícia Federal no âmbito da operação Contragolpe. "é possível que Mauro Cid saia preso hoje do STF", afirma Cantanhêde.
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira, um general reformado, ex-integrante do governo Jair Bolsonaro, três agentes das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal. O grupo supostamente planejava um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula e “restringir o livre exercício do Poder Judiciário”. As diligências fazem parte da Operação Contragolpe, que identificou um detalhado planejamento operacional chamado “Punhal Verde e Amarelo”, previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022. O plano tinha como objetivo o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Também incluía a execução do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado. "Isso não é o Exército Brasileiro. Isso é o joio do Exército Brasileiro. E a reunião em que foi celada a decisão e a execução do plano para executar o ministro Alexandre de Moraes ocorreu na casa do Ministro da Defesa do governo Bolsonaro, Braga Neto. É estarrecedor; eles estavam a postos para matar o Alexandre de Moraes", afirma Cantanhêde.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Lula e restringir a atuação do Poder Judiciário. Segundo a PF, o grupo segui um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022. Quatro militares do Exército ligados às forças especiais, os chamados "kids pretos" foram presos: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. "Cada vez fica mais evidente o quanto o Brasil esteve perto de um golpe de estado", diz Cantanhêde.
O xingamento proferido pela primeira-dama Janja da Silva ao bilionário Elon Musk prejudica a tentativa do governo Lula de estabelecer um elo com o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração se choca com a tentativa do Palácio do Planalto de minimizar divergências e abrir canais com o futuro ocupante da Casa Branca, agindo de forma menos ideológica e mais “pragmática”. "A Janja se comportou como se fosse uma apresentadora de programa de auditório, não como a anfitriã de uma cúpula de líderes", diz Cantanhêde.