Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é apontado por analistas como vencedor do primeiro debate presidencial americano ontem, em uma noite marcada pela fragilidade do presidente Joe Biden, que demonstrou nervosismo nas respostas e chegou a se perder no raciocínio em alguns momentos da discussão. No encontro promovido pela rede de TV CNN, Trump deu uma série de declarações e Biden chegou a congelar em uma resposta na qual parecia perder o raciocínio. Segundo a imprensa americana, o desempenho ruim de Biden preocupa a cúpula do Partido Democrata. Trump se saiu melhor nas perguntas sobre os temas que mais prejudicam Biden: economia e imigração, mas teve um desempenho negativo quando foi questionado sobre defesa da democracia americana e sua condenação judicial no caso em que foi acusado de ocultar pagamentos secretos à atriz pornô Stormy Daniels, com o intuito de influir no resultado das eleições de 2016. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan disse não acreditar em uma eventual substituição de Biden por outra candidatura. “Troca de candidato é sonho de uma noite de verão. Não podemos subestimar Biden. Trump não fez debate, fez falas ‘instagramáveis’”, afirmou.
Em entrevista a Emanuel Bomfim, Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI (Confederação Nacional da Indústria), faz um diagnóstico sobre o setor industrial no Brasil e as oportunidades que se oferecem ao País na chamada 'economia verde'.
A Academia Paulista de Letras realiza no dia 05 de novembro um seminário sobre mudanças climáticas com foco na região serrana e litoral entre Rio de Janeiro e São Paulo. O evento, em parceria com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e o Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros (Sindseg-SP), vai discutir a antecipação de riscos de desastres naturais e o papel dos seguros na mitigação das vulnerabilidades. Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente do Sindseg-SP, Rivaldo Leite, disse que o setor já vem se adaptando às mudanças climáticas com a oferta de novos seguros e ressaltou que o objetivo do seminário é fazer um alerta à população sobre o tema. O seminário será realizado no auditório da APL, no Largo do Arouche, 312, no Centro de São Paulo. As inscrições gratuitas podem ser feitas até o dia 04 pelo e-mail secretaria@academiapaulistadeletras.org.br.
Moradores de Valência, na Espanha, a região mais atingida por temporais que ocorrem no país desde a última terça-feira, não foram avisados com antecedência sobre a tragédia climática que causou pelo menos 205 mortes. A informação foi dada pela psicóloga brasileira Danielle Feitosa, que é de Manaus e mora em Valência há quatro anos. “Não alertaram nada, ninguém estava preparado para isso Toda essa desgraça foi em 30 minutos”, afirmou.
Os temporais que atingem o sul e o leste da Espanha já deixaram pelo menos 205 mortos, segundo as autoridades locais. Ainda há desaparecidos e as equipes de resgate vasculham escombros de imóveis e carros que foram arrastados pelas águas em busca de vítimas. Em entrevista à Rádio Eldorado, o cônsul-geral do Brasil em Barcelona, Pedro Borio, disse que ainda não há notícias de brasileiros entre as vítimas. Ele calcula que há cerca de 25 mil brasileiros na região de Valência, que é uma das mais atingidas.
As mortes registradas no trânsito cresceram de janeiro a setembro deste ano em todos os modais no Estado de São Paulo. No balanço do Infosiga, plataforma do governo paulista que reúne esses dados, foram computados 4.605 óbitos, um acréscimo de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. O maior aumento ocorreu no grupo dos motociclistas. Foram 1.925 mortes, com alta de 20,4% em relação ao mesmo período de 2023. Entre os pedestres, 1.068 perderam a vida, numa elevação de 17,9%. Já as mortes de ciclistas, tiveram acréscimo de 17,8%, com 317 casos. Além disso, 1.023 ocupantes de automóveis morreram de janeiro a setembro deste ano, num aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos dados gerais, também aparecem mortes em caminhões e ônibus. Em entrevista à Rádio Eldorado, o procurador do Trabalho Renan Kalil, que também é pesquisador da USP e professor do Insper, disse que há múltiplos fatores para a violência no trânsito e um deles envolve as plataformas digitais de entregas de alimentos e outros produtos. “É preciso olhar para as plataformas digitais como se elas fossem empresas de entrega. O ritmo da atividade é imposto pelas plataformas. O tempo em que a entrega vai acontecer é determinado pela empresa e o entregador fica sujeito a uma suspensão e até bloqueio”, afirmou. O especialista ressaltou que já existe uma lei que veda essa prática, mas apontou que a fiscalização ainda não é a adequada.