Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki
Acompanhe também em:
O Ministério Público recomendou ontem que a Prefeitura de São Paulo interrompa a construção de dois túneis na Rua Sena Madureira, na Vila Mariana, zona sul. O pedido de paralisação ocorreu após os promotores citarem possíveis problemas socioambientais e contratuais do empreendimento, além de riscos que as obras do complexo viário podem causar à população e à cidade. Além disso, pedem estudos técnicos mais profundos. A administração municipal alega que possui as licenças ambientais necessárias e que 800 mil pessoas serão beneficiadas com a construção. Diz ainda que a derrubada de 172 árvores foi aprovada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e que fará uma compensação com o plantio de 266 mudas arbóreas nos entornos das obras. Moradores da região têm feito protestos contra a derrubada das árvores, mas os trabalhos prosseguem com reforço na segurança por parte da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Em entrevista à Rádio Eldorado, o arquiteto e urbanista Marco Martins, morador do bairro, criticou a execução do projeto que vai interligar a Sena Madureira com a Avenida Doutor Ricardo Jafet e dar acesso à Rodovia dos Imigrantes. Ele ressaltou que a Prefeitura se contradiz ao não reconhecer a área como sendo de preservação permanente, diferentemente do que afirmam documentos assinados pela própria gestão municipal.
A vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana deixa a comunidade climática mundial preocupada, mas os estados e o setor privado dos Estados Unidos continuam engajados na pauta para tentar conter os efeitos do aquecimento global. As afirmações foram feitas nesta quinta-feira pela secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, durante entrevista à Rádio Eldorado. Ela disse que é preciso respeitar a autonomia dos países, mas defendeu uma pressão internacional pela transformação energética de combustíveis fósseis para alternativas mais sustentáveis. Na entrevista, ela também destacou que o Brasil chega com protagonismo à COP29, a conferência do clima da ONU, que começa na semana que vem em Baku, no Azerbaijão, após os dados positivos sobre o desmatamento, divulgados ontem. Os números apontam redução de 25,7% no Cerrado e de 30,6% na Amazônia, no período de agosto de 2023 a julho de 2024. ”O Brasil está fazendo a sua lição de casa. Vamos chegar a Baku liderando pelo exemplo. Liderando pelo exemplo a gente consegue cobrar mais dos outros”, afirmou.
Em entrevista a Emanuel Bomfim, Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI (Confederação Nacional da Indústria), faz um diagnóstico sobre o setor industrial no Brasil e as oportunidades que se oferecem ao País na chamada 'economia verde'.
A Academia Paulista de Letras realiza no dia 05 de novembro um seminário sobre mudanças climáticas com foco na região serrana e litoral entre Rio de Janeiro e São Paulo. O evento, em parceria com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e o Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros (Sindseg-SP), vai discutir a antecipação de riscos de desastres naturais e o papel dos seguros na mitigação das vulnerabilidades. Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente do Sindseg-SP, Rivaldo Leite, disse que o setor já vem se adaptando às mudanças climáticas com a oferta de novos seguros e ressaltou que o objetivo do seminário é fazer um alerta à população sobre o tema. O seminário será realizado no auditório da APL, no Largo do Arouche, 312, no Centro de São Paulo. As inscrições gratuitas podem ser feitas até o dia 04 pelo e-mail secretaria@academiapaulistadeletras.org.br.
Moradores de Valência, na Espanha, a região mais atingida por temporais que ocorrem no país desde a última terça-feira, não foram avisados com antecedência sobre a tragédia climática que causou pelo menos 205 mortes. A informação foi dada pela psicóloga brasileira Danielle Feitosa, que é de Manaus e mora em Valência há quatro anos. “Não alertaram nada, ninguém estava preparado para isso Toda essa desgraça foi em 30 minutos”, afirmou.
Os temporais que atingem o sul e o leste da Espanha já deixaram pelo menos 205 mortos, segundo as autoridades locais. Ainda há desaparecidos e as equipes de resgate vasculham escombros de imóveis e carros que foram arrastados pelas águas em busca de vítimas. Em entrevista à Rádio Eldorado, o cônsul-geral do Brasil em Barcelona, Pedro Borio, disse que ainda não há notícias de brasileiros entre as vítimas. Ele calcula que há cerca de 25 mil brasileiros na região de Valência, que é uma das mais atingidas.