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Entrevistas Jornal Eldorado

Ouça aqui as entrevistas conduzidas pelos apresentadores Carolina Ercolin e Haisem Abaki


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Novo decreto deve reduzir limite de armas para CACs; ouça análise de especialista

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prepara um decreto para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a nova regulamentação sobre as 939 mil armas cadastradas no país. O texto vai trazer normas para a fiscalização das armas em poder de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, conhecidos como CACs. A minuta deve reduzir o limite de armas de fogo por cidadão, além de centralizar o controle desse material na Polícia Federal e não no Exército. A regra atual prevê um limite de 60 armas para atiradores desportivos. Já para caçadores, a norma vigente permite a posse de 30 armas.

O novo decreto deve reduzir esses limites, além de dividir os atiradores em níveis. Para os desportivos, por exemplo, o número poderia variar de 4 a 16 armas. Em janeiro, ao tomar posse, o presidente Lula assinou um decreto para revogar uma série de medidas do governo Jair Bolsonaro que facilitaram o acesso da população a armamentos e munições. Uma das medidas determinadas foi o recadastramento das armas compradas a partir de maio de 2019. O processo teve início em fevereiro deste ano. De acordo com Dino, 6.168 armas não foram recadastradas e várias delas foram localizadas em posse de condenados por crimes como homicídio e tráfico de drogas. Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, David Marques, disse que no governo Bolsonaro houve “uma situação de descontrole”. Para ele, a Polícia Federal tem capacidade de realizar a fiscalização, mas vai precisar de mais investimentos para tarefa.

24/05/2023 | 13h52
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Movimento tenta eleger vereadores para “Bancada do Clima”; saiba quais são os compromissos propostos

Um movimento intitulado “Bancada do Clima” tenta incentivar o voto em candidatos às câmaras municipais comprometidos com propostas de preparação e enfrentamento às mudanças climáticas, como as secas e as chuvas extremas. Em entrevista à Rádio Eldorado, a deputada estadual paulista Marina Helou (Rede Sustentabilidade), disse que entre os compromissos assumidos pelos candidatos a vereador devem estar iniciativas de reconhecimento de emergências climáticas, mecanismos de apoio às vítimas de tragédias e projetos de transição energética. “Precisamos de políticos que se comprometam com ações concretas”, afirmou. Ela também reconheceu dificuldades na adoção de medidas mais efetivas no âmbito da Assembleia Legislativa de São Paulo. “Há uma indiferença a esse tema”, alegou. As adesões às propostas podem ser feitas pelo site bancadadoclima.com.br.

16/09/2024 | 11h46
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Márcio Astrini diz que governo foi alertado sobre seca e incêndios: “Tem gente que joga contra o clima”

O governo federal foi alertado desde o início do ano sobre a seca e o risco de incêndios florestais no Brasil. Uma série de documentos, incluindo ofícios, notas técnicas, atas de reuniões e processos judiciais, mostra que a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva tinha ciência do que estava por vir. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima publica desde fevereiro portarias de emergência ambiental por causa da estiagem e das queimadas. Em março, o Supremo Tribunal Federal mandou a União elaborar um plano de prevenção e combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia. Em junho, um relatório do Observatório do Clima, anexado na ação do STF, alertou que o Pantanal estava sendo “consumido pelas chamas” e que a “a ausência de medidas rápidas, eficazes e contundentes contra o fogo levará à ruína o bioma”. O documento trouxe a previsão de que a região deveria passar por seca “extremamente forte este ano” com pico em agosto e setembro. Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário-executivo da organização, Márcio Astrini, criticou a falta de ação das várias esferas da administração pública nas questões climáticas. “Nós vemos os governos totalmente despreparados, não existe uma ação coordenada”, alegou. Ele disse que o governo Lula avançou no tema em relação ao governo Bolsonaro, mas destacou que a prática ainda não está condizente com o discurso. “Tem gente no governo que joga contra o clima”, afirmou.

13/09/2024 | 14h10
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Queimadas aumentam atendimento de crises respiratórias; ouça orientações do secretário da Saúde de SP

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Estado de São Paulo já vem registrando o aumento da procura de pacientes com problemas respiratórios em razão das queimadas e do tempo seco. A informação foi dada nesta sexta-feira, 13, pelo secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, durante entrevista à Rádio Eldorado. Ele disse que os números dos atendimentos ainda não estão computados, mas afirmou que a crise ainda não gerou aumento dos casos de internação hospitalar. Entre as medidas de prevenção, o secretário recomendou: evitar atividades físicas ao ar livre, aumentar o consumo de água e, para quem estiver em regiões de queimadas, utilizar máscaras do tipo N95.

13/09/2024 | 14h04
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Quatro cigarros por dia e “pulmão tatuado”: os efeitos da poluição do ar em SP, segundo Paulo Saldiva

A poluição do ar em São Paulo, agravada por incêndios e pelo tempo seco, faz o paulistano ter no organismo o equivalente a fumar até quatro cigarros por dia. O alerta foi feito nesta quinta-feira, 12, pelo médico patologista Paulo Saldiva, que é professor da Faculdade de Medicina da USP e uma das maiores autoridades mundiais em poluição atmosférica. Em entrevista à Rádio Eldorado ele disse que a poluição também está causando um fenômeno conhecido como “pulmão tatuado”. Segundo Saldiva, a fuligem presente no ar penetra profundamente nos pulmões, deixando uma marca e provocando uma reação inflamatória. O especialista recomenda muita hidratação e o uso de máscaras e umidificadores. Na entrevista, Saldiva também defendeu a adoção de medidas de restrição à circulação de veículos e de incentivo ao trabalho domiciliar durante o período mais crítico de poluição do ar.

12/09/2024 | 12h22
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São Paulo segue com qualidade do ar “muito ruim” ou “ruim” nesta quarta, informa a Cetesb

A maioria das 22 estações de monitoramento da qualidade do ar em São Paulo apresentava condição “muito ruim” ou “ruim” no início da manhã desta quarta-feira, 11. A informação foi dada pela gerente da Divisão de Qualidade do Ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Maria Lúcia Guardani, durante entrevista à Rádio Eldorado. Apesar disso, ela questionou outro monitoramento que apontou ontem, pelo segundo dia seguido, a qualidade do ar em São Paulo como a pior do mundo. Esse dado foi divulgado pela empresa suíça de tecnologia IQAir, acreditada pela Organização das Nações Unidades (ONU), que monitora as condições da poluição em grandes cidades. O ranking de 120 metrópoles publicado no site da empresa indica que ontem São Paulo voltou ao topo da lista, seguida de Kinshasa, na República Democrática do Congo, e de Jerusalém, em Israel. Na véspera, a capital paulista já havia figurado em primeiro lugar na parte da manhã. O ar deve ficar ruim até o fim de semana, segundo alerta emitido pela Defesa Civil Estadual.

11/09/2024 | 12h20
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