Jornal Eldorado

As principais notícias do dia com Haisem Abaki e Carolina Ercolin


SEG, TER, QUA, QUI, SEX | 06:00 ÀS 09:30
‘Censo do IBGE precisa incluir moradores de rua’, alerta advogado

Levantamento da Prefeitura de São Paulo conclui que o número de crianças e adolescentes vivendo em situação de rua na capital paulista dobrou em 15 anos. São 3.759. A maioria é de meninos, que representam quase 60% do grupo. A faixa etária mais comum vivendo nas ruas é a de 12 a 17 anos, que somam 42% do total. Pardos e pretos representam mais de 70% dos casos. “São 1151 crianças de até 6 anos vagando pela cidade. Muitas vezes, sendo exploradas por adultos, os chamados ‘pai de rua’. É primordial conceder assistência a essas crianças”, explica o presidente da Comissão de Adoção e Convivência Familiar de Crianças e Adolescentes da OAB SP.

Em entrevista à Rádio Eldorado, Ariel de Castro Alves, avalia que o Censo de Crianças e Adolescentes em situação de rua da capital é importante para a construção de políticas públicas focadas no público paulista. No entanto, o advogado espera que o Censo do IBGE colha dados nacionais sobre a população vulnerável que vive nas ruas do país.

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Reino Unido deve ter mais investimento social com governo trabalhista; ouça análise de especialista

O Partido Trabalhista alcançou a maioria no Parlamento do Reino Unido nas eleições gerais de ontem e voltará ao poder após 14 anos. À 1h03 de hoje (pelo horário de Brasília), os trabalhistas alcançaram a marca de 326 cadeiras, que garante a maioria das 650 vagas. A apuração indica 412 assentos para os trabalhistas e 121 para os conservadores. Com a vitória, o líder trabalhista Keir Starmer assume o cargo de primeiro-ministro, como sucessor do conservador Rishi Sunak. Em entrevista à Rádio Eldorado a professora da ESPM Carolina Pavese, que é doutora em Relações Internacionais pela London School of Economics, atribuiu a vitória trabalhista aos problemas econômicos das últimas gestões conservadoras, que geraram aumento da inflação e dos juros. Para ela, o novo governo deverá retomar investimentos nas áreas sociais e na saúde pública, além de adotar uma postura mais moderada na política de imigração.

05/07/2024, | 11h09
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Governo corre para pagar emendas antes das eleições; especialista aponta falta de transparência

O governo deve pagar até R$ 30 bilhões em emendas parlamentares até amanhã, véspera do início do prazo que restringe esses repasses. É o maior volume da história para o primeiro semestre do ano e para um período pré-eleitoral. O valor inclui recursos distribuídos sem critérios técnicos, as chamadas emendas Pix e heranças do orçamento secreto, esquema criado no governo de Jair Bolsonaro e que foi declarado ilegal após ser revelado em reportagens do Estadão. A lei eleitoral proíbe o pagamento de emendas três meses antes da eleição, período que começa no próximo dia 6, com exceção de repasses para obras executadas anteriormente. Em entrevista à Rádio Eldorado, o gerente de Pesquisa da Transparência Internacional Brasil, Guilherme France, criticou o modelo e disse que os repasses estão sendo feitos “a toque de caixa” e “sem transparência”.

04/07/2024, | 09h12
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Criadores negam maus tratos a cavalos no Jockey; liminar permite funcionamento após proibição

A Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalo de Corrida nega a ocorrência de maus tratos de animais, que motivou a proibição das corridas de cavalo e as atividades do Jockey Club de São Paulo. A lei aprovada pela Câmara Municipal foi sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes na última sexta-feira, mas o Jockey obteve na Justiça uma liminar contra a medida. A prefeitura já anunciou que vai recorrer. Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente da associação que reúne criadores e proprietários, Julio Belardi Camargo, contestou as acusações de maus tratos feitas por vereadores e disse que as atividades do setor seguem um “manual de boas práticas”.

04/07/2024, | 09h07
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Acordo suspende greve de motoristas de ônibus; presidente da Câmara de SP descarta aumento de tarifa

Um acordo entre patrões e empregados, no final da noite de ontem, cancelou a greve de motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, prevista para hoje. As bases do acerto incluem reajuste salarial de 3,60%, aumento do valor do vale-refeição e redução da jornada de trabalho. Uma nova reunião, para os últimos ajustes, foi marcada para a próxima quarta-feira. A negociação foi intermediada pelo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Em entrevista à Rádio Eldorado, o vereador disse não ter visto oportunismo político na ameaça de paralisação e descartou a possibilidade de reajuste na tarifa, congelada em R$ 4,40. Na entrevista, Leite também falou sobre as últimas votações legislativas do primeiro semestre, como a que permite a construção de mais prédios na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Ele também anunciou que a Casa vai recorrer contra a decisão judicial que mantém as atividades do Jockey. Uma lei municipal recentemente aprovada proíbe as corridas de cavalo em São Paulo.

03/07/2024, | 09h10
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França tem semana decisiva e pode viver impasse eleitoral. Ouça análise de especialista

Os franceses retornam às urnas no próximo domingo para o segundo turno da eleição legislativa que pode resultar no primeiro governo de direita radical do país desde a ocupação nazista da 2ª Guerra ou na ausência de uma maioria consolidada. Se uma nova maioria de legisladores contrários ao presidente Emmanuel Macron for confirmada, ele será forçado a nomear um adversário político como primeiro-ministro. O partido de extrema direita Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, saiu à frente no primeiro turno das eleições parlamentares da França, realizado no último domingo. Segundo o Ministério do Interior francês, a sigla obteve 33% dos votos. A Nova Frente Popular, um grande bloco de partidos de esquerda, ficou em segundo lugar, com 28% dos votos, e o bloco centrista do presidente Emmanuel Macron, terminou em terceiro lugar, com 20% dos votos. Projeções de pesquisas indicam que o Reagrupamento Nacional terá o maior número de assentos na próxima Assembleia Nacional, mas não está claro se alcançará a maioria absoluta de 289 dos 577 assentos. Em entrevista à Rádio Eldorado, o doutor em ciência política e pesquisador na Universidade do Minho e no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po Paris) Thomás de Barros definiu o quadro político francês como “uma incógnita”. Segundo ele, Macron precisa se aliar à esquerda, mas há setores desse bloco que resistem à impopularidade do atual governo.

02/07/2024, | 08h57
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