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Jornal Eldorado

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CPI de 8 de janeiro: “Se convocado para integrar comissão, estarei pronto”, afirma senador Omar Aziz

Senador Omar Aziz afirma que apesar de decisão ser do partido, estará pronto para integrar CPMI dos atos de 8 de janeiro.

Em atualização.

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Criação de “IBGE paralelo” deveria ser decidida pelo Congresso, diz ex-presidente do órgão

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passa por uma crise interna entre os seus servidores e o presidente do órgão, o economista Márcio Pochmann. Um ato dos trabalhadores está previsto para esta quinta-feira, 26, na frente da sede, no Rio de Janeiro. Um dos pontos de embate é o surgimento da Fundação IBGE+, uma entidade de direito privado criada em julho deste ano no Rio de Janeiro, que poderá captar recursos para financiar as pesquisas do instituto, por exemplo. Citando o já chamado “IBGE paralelo” como um “risco institucional”, os servidores alegam que não houve uma comunicação sobre a criação da fundação e que há um desconhecimento em relação ao papel que ela vai desempenhar. O sindicato alerta que o estatuto da nova fundação permite a contratação de funcionários pela CLT, além da obtenção de financiamento por contratos, convênios, acordos de parcerias e outros instrumentos congêneres celebrados com o poder público e com a iniciativa privada. Por meio de um comunicado, Pochmann ressaltou que a restrição orçamentária gerou a formação do IBGE+, com o aval do Ministério do Planejamento. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do IBGE e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse que o IBGE passa por dificuldades financeiras em razão de uma “disfunção do planejamento do governo, que é um grande gastador”. Para ele, a proposta de criação da fundação deve ser submetida ao Congresso Nacional.

26/09/2024, | 10h20
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Governo prepara cartilha que recomenda não dar celular a menores de 12 anos; ouça especialista

Uma cartilha elaborada pelo governo federal para orientar o uso de telas por crianças e adolescentes recomenda que menores de 12 anos não tenham celulares próprios e que o acesso a redes sociais antes dessa idade seja evitado. O documento, ao qual o Estadão teve acesso, já passou por estágio final de revisão de conteúdo, mas aguarda aval de algumas pastas e ainda pode sofrer modificações. A expectativa é de que o “Guia para uso consciente de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes” seja lançado perto de 12 de outubro, o Dia das Crianças. A diretriz para uso de telas traz cerca de 100 recomendações destinadas a grupos como famílias, empresas, influenciadores digitais, instituições de ensino e governos. Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o MEC vai propor um projeto de lei para proibir o uso de telefones celulares em escolas públicas e privadas de todo o País. Em entrevista à Rádio Eldorado, a pediatra Ana Escobar, que também é professora da USP, defendeu a adoção de políticas públicas sobre o assunto e comparou a regra de não dar celular a crianças com a que não permite dirigir antes dos 18 anos. Para ela, a proibição já adotada por algumas escolas é um primeiro passo, mas é preciso manter o uso pedagógico dos aparelhos com bom senso.

26/09/2024, | 10h14
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Israel x Hezbollah: quais os riscos para o Líbano? Especialista diz que conflito é “imprevisível”

As forças de Israel mataram ontem um alto comandante do Hezbollah, no segundo dia de bombardeios que deixaram 564 pessoas mortas no Líbano. Milhares de libaneses fugiram do sul do país rumo a Beirute e à cidade litorânea de Sidon para tentar escapar do conflito. Muitos deles estão abrigados em escolas e parques públicos. Grupos de libaneses tentaram cruzar a fronteira com a Síria. Segundo os militares israelenses, a ofensiva teve como alvo o arsenal bélico do Hezbollah. Em resposta à ofensiva, o grupo militante xiita lançou cerca de 300 foguetes contra o território israelense ontem. A população das áreas atingidas precisou se refugiar em abrigos antiaéreos, mas não houve vítimas. Enquanto isso, líderes mundiais, como o presidente americano Joe Biden, tentam conter desdobramentos mais severos, como a possibilidade de invasão do território libanês, até agora descartada por Israel. Em entrevista à Rádio Eldorado, o analista internacional Vladimir Feijó disse que, apesar de a capacidade terrestre do Exército de Israel estar esgotada por causa da guerra na Faixa de Gaza, a consequência da ação no Líbano ainda é “imprevisível”. Segundo ele, uma eventual piora do quadro vai depender de algum “perigo existencial” para Israel e do engajamento de outros grupos em apoio ao Hezbollah no conflito.

25/09/2024, | 10h26
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Ataque de Israel ao Hezbollah é por sobrevivência de Netanyahu no poder, diz Rubens Barbosa

Os bombardeios entre Israel e o Hezbollah prosseguem nesta terça-feira, horas após a maior ofensiva israelense contra o grupo radical xiita desde a guerra de 2006 no Líbano. Segundo o Ministério da Saúde libanês, cerca de 500 pessoas morreram e mais de 1,6 mil ficaram feridas. Foi o dia mais mortal no Líbano desde a guerra civil travada entre 1975 e 1990. Milhares de libaneses fugiram do sul do país após terem sido instados a deixar suas casas pelo governo de Israel. No aeroporto de Beirute, vários voos foram cancelados hoje. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva avalia a possibilidade de retirar os brasileiros do Líbano. Os Estados Unidos, que reprovam os planos de Israel de fazer uma incursão terrestre, orientaram os americanos a deixar o país. Em entrevista à Rádio Eldorado, o embaixador Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), afirmou que o objetivo de Israel ao atacar o Hezbollah “é a manutenção do primeiro-ministro Netanyahu no poder”. Ele não acredita que o conflito possa sair do controle com uma eventual entrada do Irã em cena, mas admite que o risco de uma invasão do território libanês por Israel pode agravar a situação.

24/09/2024, | 08h42
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Pesquisa indica que cadeirada em Marçal não teve impacto no eleitor; ouça análise de especialista

Uma nova pesquisa do Datafolha para a Prefeitura de São Paulo, divulgada ontem, mostra que Ricardo Nunes (MDB) manteve os 27% da semana passada, Guilherme Boulos (PSOL) oscilou de 25% para 26% e Pablo Marçal (PRTB) permaneceu com 19% das intenções de voto. Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, Nunes e Boulos estão empatados tecnicamente na liderança. Na sequência, aparecem Tabata Amaral (PSB), com 8%, José Luiz Datena (PSDB), com 6%, e Marina Helena (Novo), com 3%. Com o quadro geral inalterado na capital paulista, o Datafolha mostrou que a cadeirada desferida por Datena contra Marçal durante o debate da TV Cultura, no domingo, não teve impacto relevante sobre os eleitores. Mas Marçal lidera no segmento “rejeição”: 47% dos entrevistados afirmam que “não votariam de jeito nenhum no primeiro turno” no ex-coach. Desde o início de agosto, ele cresceu 17 pontos em rejeição do eleitor paulistano, quando marcava 30%. Em entrevista à Rádio Eldorado, o cientista político Renato Dorgan, diretor-executivo do Instituto Travessia e especialista em pesquisas qualitativas e quantitativas, disse que não é possível atribuir o aumento da rejeição ao candidato do PRTB somente a um suposto exagero dele na vitimização da agressão que sofreu. “Não foi só a cadeirada, ele já vinha numa desconstrução muito forte pelos outros candidatos”, afirmou.

20/09/2024, | 11h01
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