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Jornal Eldorado

As principais notícias do dia com Haisem Abaki e Carolina Ercolin


SEG, TER, QUA, QUI, SEX | 06:00 ÀS 09:30
O que acontece com o Complexo do Ibirapuera após o tombamento pelo Iphan? Ouça especialista

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou em novembro o tombamento definitivo do Complexo Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, onde fica o ginásio do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. A análise da medida ocorria deste dezembro de 2020. Um ano depois, a unidade foi tombada de forma emergencial para evitar danos à sua integridade. Com a decisão, agora definitiva, quatro áreas do imóvel não poderão ser destruídas, demolidas ou danificadas: o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro; o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo; o Estádio Ícaro de Castro Melo e o Ginásio Geraldo José de Almeida, Os edifícios são os mais antigos do complexo, que foi construído entre 1930 e 1950. Ficaram fora do tombamento outras edificações, como o Palácio do Judô, a moradia de atletas do antigo Projeto Futuro e as quadras externas de tênis, que não foram consideradas de valor arquitetônico significativo. A Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo firmou uma paceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e com a CDHU e realizou licitação para obras no Estádio Ícaro de Castro Melo, com custo inicial de R$ 70 milhões. O Iphan e atletas entraram nos últimos anos em uma disputa pela proteção do complexo com o governo de São Paulo. O ex-governador João Doria (sem partido) chegou a planejar uma arena multiuso coberta, com capacidade para 20 mil pessoas no lugar do estádio de atletismo. O espaço também receberia dois edifícios comerciais e o atual Ginásio do Ibirapuera seria transformado em shopping center. Já em fevereiro deste ano, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou um evento de automobilismo na pista de atletismo do Estádio Ícaro de Castro Melo. A pista chegou a ser destruída por um trator. Com as críticas e a mobilização de atletas, o evento foi cancelado. Em entrevista à Rádio Eldorado, a arquiteta Raquel Schenkman, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) em São Paulo, disse que o tombamento foi definido por critérios técnicos, mas destacou que é preciso acompanhar as obras para o cumprimento de protocolos e o uso de materiais de acabamento adequado.

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Casos de dengue podem explodir novamente em 2025? Ouça a infectologista Luana Araújo

O Brasil registrou mais de 6,6 milhões de casos prováveis de dengue ao longo de 2024, segundo o Ministério da Saúde. Esse é o maior número da série histórica e representa quase 300% de aumento em relação ao ano passado. Na mesma comparação, as mortes confirmadas também bateram recorde, com quase 400% de crescimento, chegando a cerca de 6 mil, além de outros mais de 1 mil óbitos em investigação. Em entrevista à Rádio Eldorado, a infectologista Luana Araújo disse que o curso de casos ainda deve ser “bastante acentuado” em 2025. Ela alertou que os dados atuais podem ser ainda maiores em razão de ocorrências não notificadas. Acompanhe aqui as orientações da especialista.

02/01/2025, | 08h20
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Precisamos de mais bibliotecas para competir com o celular, analisa vencedor do Jabuti

O vencedor do Prêmio Jabuti de 2024 na categoria infanto-juvenil, Ilan Brenman, entende como crucial o papel do poder público na reversão da tendência apontada pela a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Pela primeira vez, o levantamento identifica que a maioria dos brasileiros não é leitora de livros e que, nos últimos cinco anos, houve uma perda de 6,7 milhões de leitores no país. Em entrevista à Carolina Ercolin, o escritor e doutor em Educação aponta pesquisas que relacionam o hábito ao melhor desenvolvimento da criança, que hoje está gastando seu tempo em telas. Por isso, em sua visão, o livro precisa estar perto das pessoas em espaços como bibliotecas e parques. “É papel do poder público oferecer acesso à leitura”, avalia.

02/01/2025, | 08h17
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A cada 4 horas, abuso de álcool mata 1 pessoa com 55 anos ou mais no Brasil; ouça especialista

No Brasil, a cada quatro horas, uma pessoa com 55 anos ou mais morre devido ao consumo excessivo de álcool. Os dados estão no relatório “Álcool e Saúde dos Brasileiros - Panorama 2024″, elaborado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa). Nos últimos 12 anos, essa faixa etária foi a única a registrar aumento nas mortes relacionadas a bebidas alcoólicas, passando de 42,6% dos casos em 2010 para 55,5% em 2022. O levantamento compila informações de instituições como Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) e também revela que a população preta apresenta as maiores taxas de óbitos, seguida pela parda. Em relação ao gênero, o aumento foi de 33,6% entre as mulheres, superando o crescimento de 27,6% registrado entre os homens, embora eles ainda representem a maioria das mortes, com 68%. Em entrevista à Rádio Eldorado, o hepatologista Roberto José de Carvalho Filho, professor-adjunto da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, disse que condições sociais e econômicas contribuem para um maior consumo de álcool num momento em que as pessoas estão mais próximas da aposentadoria. “É uma fase da vida em que somos expostos a riscos de estabilidade econômica e emocional”, afirmou. Ouça aqui as orientações do especialista sobre a prevenção e o tratamento do consumo abusivo de álcool.

31/12/2024, | 11h08
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Crise na Alemanha: Problemas econômicos geram reflexos políticos e abre espaço para extrema direita

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, dissolveu a câmara baixa do Parlamento e convocou eleições antecipadas para 23 de fevereiro de 2025. A dissolução estava prevista como parte do processo de dissolução do governo alemão, após parlamentares aprovarem moção de desconfiança do chanceler Olaf Scholz em dezembro. Para o professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, o país tem enfrentado uma crise econômica há seis anos, com alta da taxa de desemprego e reflexos políticos muito fortes graças à política de austeridade fiscal. O contexto abre espaço para críticas a migrantes e um discurso alinhado à extrema direita.

30/12/2024, | 08h49
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‘Tarifa de R$5 para ônibus não é somente abusiva, é absurda’, contesta sociedade civil no Conselho M

A representante da sociedade civil no Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, Marta Lilia Porta, critica a falta de discussão sobre o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo. “Fomos chamados quando a decisão já estava tomada. Os conselhos são fantasiosos, não há poder de decisão”, alega em entrevista à Rádio Eldorado. O Tribunal de Justiça deu o prazo de 48 horas para a Prefeitura de São Paulo explicar o aumento da tarifa de ônibus de R$ 4,40 para R$ 5 a partir de 6 de janeiro de 2025. O reajuste da passagem é de 13,6% e foi anunciado na quinta-feira (26). Como se chegou a esses valores? Pedimos a ampliação das justificativas e não foram enviadas pelo poder municipal’, justificou. Para Porta, a tarifa é absurda porque o serviço ‘continua sendo uma portaria’.

30/12/2024, | 08h45
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