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Jornal Eldorado

As principais notícias do dia com Haisem Abaki e Carolina Ercolin


SEG, TER, QUA, QUI, SEX | 06:00 ÀS 09:30
Pesquisa revela resistência de evangélicos a algumas pautas bolsonaristas; ouça especialista

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha apontou que os evangélicos da cidade de São Paulo não concordam com todos os pontos de algumas pautas bolsonaristas. A maioria dos entrevistados se declarou contra o armamento da população, o homeschooling e a defesa da prisão para mulheres que decidem interromper a gravidez. O levantamento ouviu 613 paulistanos entre os dias 24 e 28 de junho. Em relação ao aborto, 68% dos evangélicos se declararam contra a interrupção da gravidez deixar de ser crime, enquanto 23% disseram ser a favor. Mas quando a pergunta envolve a prisão das mulheres que abortam, tema que entrou no debate por causa de um projeto de lei na Câmara dos Deputados que ficou conhecido como o PL do Estupro, a opinião muda. Neste assunto, 53% se colocaram contra a prisão, que no Legislativo foi defendida por vários bolsonaristas, e 29% disseram ser a favor. A defesa bolsonarista do armamento da população também não é apoiada pela maioria dos evangélicos: 66% são contra os cidadãos terem armas para se defender, ante 28% que são a favor. No caso do homeschooling, defendida por bolsonaristas contra o que chamam de “doutrinação” política e ideológica por parte dos professores, a discordância chega a 77%. Apenas 19% são favoráveis. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor Uziel Santana, do Departamento de Direito da Universidade Federal de Sergipe e fundador e ex-presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE), disse que a pesquisa é “muito reveladora” por ter sido feita com evangélicos praticantes, que ele chamou de “crentes de carteirinha”. Na avaliação do especialista, um líder religioso exerce alguma influência sobre seus fiéis, “mas não a ponto de determinar o voto”.

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Mapas de ruído podem ajudar a combater barulho excessivo, mas cidades estão atrasadas; ouça análise

O número de reclamações por excesso de barulho aumentou quase 50% no ano passado na cidade de São Paulo, quando foram registradas mais de 45 mil chamadas pelo Programa Silêncio Urbano (Psiu) da prefeitura. Em média, o canal 156 recebeu mais de 120 denúncias de barulho excessivo por dia. Uma das alternativas apontadas por especialistas é que as cidades criem mapas de ruído para identificar locais mais problemáticos e, assim, possam planejar políticas públicas. Em entrevista à Rádio Eldorado, a arquiteta Bianca Araújo, que é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e pesquisadora do assunto, disse que somente os municípios de Fortaleza, Belém e Natal finalizaram o documento. Em Maceió e João Pessoa, só houve o mapeamento de alguns bairros e em São Paulo a entrega do mapa de ruído foi adiada para 2029. Para Bianca, medidas de mitigação dos ruídos excessivos devem ser cobradas dos candidatos às próximas eleições municipais. “O mapa de ruído torna visível o que é invisível”, afirmou.

28/08/2024, | 10h29
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Queimadas e tempo seco vão continuar por muito tempo? Ouça análise de especialista

Após o número recorde de focos de incêndio no fim de semana, 48 municípios paulistas continuavam em situação de alerta ontem, apesar da extinção das queimadas. Segundo especialistas, as condições climáticas para a propagação do fogo devem voltar até sexta-feira. Entre os fatores, estão a baixa umidade, o calor excessivo e os ventos acima de 30 km/h. Até a chegada da primavera e o começo do período de chuvas, entre o fim de setembro e o começo de outubro, será possível a repetição de episódios de fumaça e fuligem mesmo em cidades e Estados sem incêndios. Em entrevista à Rádio Eldorado, a pesquisadora Ana Paula Cunha, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), disse que as recentes queimadas têm indícios de ação humana, mas ressaltou que estudos apontam que as condições de seca podem se manter não só momentaneamente, mas também no médio e no longo prazo. “Talvez seja um caminho para um novo normal”, afirmou.

27/08/2024, | 11h59
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Vice-governador diz que totens reduziram crimes no Centro de SP; saiba como funcionam

Na tentativa de auxiliar no combate à criminalidade no Centro da capital paulista, o governo de São Paulo instalou totens de segurança na região. A ação faz parte de um projeto-piloto iniciado neste mês de agosto, com duração de três meses, que também tem como foco a revitalização da área. Os equipamentos possuem câmeras e oferecem comunicação direta com a Polícia Militar em situações de emergência. Os dispositivos estão localizados na 25 de Março, na Praça da República e na esquina das ruas General Couto de Magalhães e dos Protestantes, no entorno da região da Luz, próximo à Cracolândia. Em entrevista à Rádio Eldorado, o vice-governador Felício Ramuth, que coordena as ações do governo do Estado no Centro de São Paulo, disse que na última semana houve queda de 60% dos furtos na região em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo ele, esses equipamentos “não substituem a polícia, que continua atuando” na área.

27/08/2024, | 09h11
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Senado adia regulamentação de cigarro eletrônico; especialista alerta para riscos à saúde

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado adiou ontem, mais uma vez, a votação do projeto que regulamenta e permite a comercialização dos cigarros eletrônicos no País. A proposta da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) deve ter a discussão retomada no dia 3 de setembro. Integrantes da CAE avaliaram que o texto deve ser analisado em uma sessão presencial. Por causa do calendário eleitoral, o Senado está realizando atividades semipresenciais nesta semana, em que os senadores podem participar e votar de forma virtual. Na primeira semana de setembro, está marcado um esforço concentrado com votações presenciais. O texto define regras para a produção, comercialização, fiscalização e publicidade desses produtos no Brasil. A comercialização de todos os dispositivos eletrônicos para fumar é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2009. Em abril deste ano, a Anvisa revisou o regulamento sobre o assunto e decidiu manter a proibição. Um movimento encabeçado pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia chama a atenção para o risco à saúde pública com o uso dos chamados vapes. Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB, Ricardo Meirelles, defendeu a manutenção da proibição, alegando que os vapes causam doenças mais graves do que as dos cigarros comuns. “Aquele vaporzinho não é inofensivo, tem substâncias tóxicas e cancerígenas. Não existe redução de danos em tabagismo. A história de que você vai reduzir danos é falsa. O pulmão fica comprometido e jovens estão morrendo”, ressaltou.

21/08/2024, | 09h26
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Como vão funcionar as bets após a regulamentação das apostas on-line? Ouça análise de especialista

O Ministério da Fazenda recebeu até a noite desta terça-feira mais de 100 pedidos de autorização de empresas de apostas on-line para operarem legalmente no Brasil. O prazo de inscrição permanece aberto indefinidamente, mas as companhias que realizaram o pedido até ontem terão a garantia de análise da autorização até o fim do ano, com operação a partir de 1º de janeiro de 2025. Com esse número de pedidos, o governo estima que a receita inicial com a outorga, valor pago para obter autorização de operação, pode chegar a R$ 3 bilhões, já que cada uma custa R$ 30 milhões. Além do pagamento de outorgas, as empresas terão de pagar um tributo de 12% sobre a receita bruta. Os apostadores premiados também terão que pagar 15% sobre ganhos acima de um salário mínimo. A partir do dia 1º de janeiro de 2025, os sites de apostas on-line terão que estar abrigados no domínio bet.br,  criado pelo governo com o objetivo de controlar fraudes e minimizar atividades de apostas ilegais. Em entrevista à Rádio Eldorado, o economista Roberto Kanter, professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse que a regulamentação é positiva, mas alertou para a necessidade uma fiscalização eficiente, especialmente contra crimes como a lavagem de dinheiro. Ele também destacou que é preciso adotar políticas públicas de cuidado com a população mais vulnerável ao risco do vício em apostas.

21/08/2024, | 09h22
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