Jornal Eldorado

As principais notícias do dia com Haisem Abaki e Carolina Ercolin


SEG, TER, QUA, QUI, SEX | 06:00 ÀS 09:30
São Paulo terá distrito de inovação perto da Cidade Universitária; saiba como será o projeto

O Estado de São Paulo planeja ter um distrito de inovação ao lado da Cidade Universitária, na zona oeste paulistana, para conectar instituições como a própria Universidade de São Paulo (USP), o Instituto Butantan, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Distritos de inovação são espaços que concentram iniciativas públicas e privadas ligadas à tecnologia, à criatividade e ao empreendedorismo, com incubadoras e aceleradoras de startups, por exemplo. Na última terça-feira, foi assinado um termo de compromisso entre essas instituições, o governo paulista e a Prefeitura de São Paulo para a criação do distrito. A área onde ele deve ser instalado tem 45 mil metros quadrados e hoje abriga o prédio da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que sairá de lá quando o governo transferir sua sede para o centro da capital. O terreno fica na Avenida Escola Politécnica, vizinho da Cidade Universitária. Em entrevista à Rádio Eldorado, o titular da pasta, Vahan Agopyan, que é ex-reitor da USP, destacou a importância do projeto para os estudantes da universidade. “Alunos são um motor importantíssimo do desenvolvimento. Eles poderão externar a sua criatividade”, afirmou. Segundo Agopyan, os planos do governo indicam que o custo do projeto será de cerca de R$ 300 milhões e poderá ser viabilizado por uma Parceria Público Privada (PPP), no ano que vem. Mas um grupo de trabalho com representantes das quatro instituições ainda discute como será a gestão do distrito.

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França: extrema direita é derrotada, mas vencedores não têm maioria para governar; ouça análise

O presidente da França, Emmanuel Macron, recusou hoje a renúncia do primeiro-ministro do país, Gabriel Attal, e pediu para ele permanecer no cargo temporariamente após o resultado da eleição de domingo. Nenhum dos principais blocos políticos obteve a maioria absoluta, de 289 cadeiras, na Assembleia Nacional. Contra todas as expectativas, a esquerda Nova Frente Popular, formada por socialistas, comunistas, verdes e esquerdistas radicais, obteve 182 assentos no Parlamento. Em seguida, aparece a coalizão Juntos, do presidente Emmanuel Macron, com 166 cadeiras. Essas duas forças se uniram em vários distritos e promoveram renúncias de candidatos com menos chances de derrotar a extrema direita. Com isso, o antes favorito Reagrupamento Nacional (RN), da direita radical, ficou com 143 deputados. O resultado sem uma maioria definida aumenta o risco de paralisia da segunda maior economia da União Europeia. Em entrevista à Rádio Eldorado, o cientista político Gaspard Estrada, do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po Paris), disse que “o pior foi evitado”, mas ressaltou que “haverá muita instabilidade por enquanto”. Para ele, há três cenários possíveis: um governo com maior participação da esquerda, uma coligação de parte da esquerda com Macron ou um governo técnico, mais distante de vinculações políticas.

08/07/2024, | 11h17
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Reino Unido deve ter mais investimento social com governo trabalhista; ouça análise de especialista

O Partido Trabalhista alcançou a maioria no Parlamento do Reino Unido nas eleições gerais de ontem e voltará ao poder após 14 anos. À 1h03 de hoje (pelo horário de Brasília), os trabalhistas alcançaram a marca de 326 cadeiras, que garante a maioria das 650 vagas. A apuração indica 412 assentos para os trabalhistas e 121 para os conservadores. Com a vitória, o líder trabalhista Keir Starmer assume o cargo de primeiro-ministro, como sucessor do conservador Rishi Sunak. Em entrevista à Rádio Eldorado a professora da ESPM Carolina Pavese, que é doutora em Relações Internacionais pela London School of Economics, atribuiu a vitória trabalhista aos problemas econômicos das últimas gestões conservadoras, que geraram aumento da inflação e dos juros. Para ela, o novo governo deverá retomar investimentos nas áreas sociais e na saúde pública, além de adotar uma postura mais moderada na política de imigração.

05/07/2024, | 11h09
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Governo corre para pagar emendas antes das eleições; especialista aponta falta de transparência

O governo deve pagar até R$ 30 bilhões em emendas parlamentares até amanhã, véspera do início do prazo que restringe esses repasses. É o maior volume da história para o primeiro semestre do ano e para um período pré-eleitoral. O valor inclui recursos distribuídos sem critérios técnicos, as chamadas emendas Pix e heranças do orçamento secreto, esquema criado no governo de Jair Bolsonaro e que foi declarado ilegal após ser revelado em reportagens do Estadão. A lei eleitoral proíbe o pagamento de emendas três meses antes da eleição, período que começa no próximo dia 6, com exceção de repasses para obras executadas anteriormente. Em entrevista à Rádio Eldorado, o gerente de Pesquisa da Transparência Internacional Brasil, Guilherme France, criticou o modelo e disse que os repasses estão sendo feitos “a toque de caixa” e “sem transparência”.

04/07/2024, | 09h12
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Criadores negam maus tratos a cavalos no Jockey; liminar permite funcionamento após proibição

A Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalo de Corrida nega a ocorrência de maus tratos de animais, que motivou a proibição das corridas de cavalo e as atividades do Jockey Club de São Paulo. A lei aprovada pela Câmara Municipal foi sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes na última sexta-feira, mas o Jockey obteve na Justiça uma liminar contra a medida. A prefeitura já anunciou que vai recorrer. Em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente da associação que reúne criadores e proprietários, Julio Belardi Camargo, contestou as acusações de maus tratos feitas por vereadores e disse que as atividades do setor seguem um “manual de boas práticas”.

04/07/2024, | 09h07
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Acordo suspende greve de motoristas de ônibus; presidente da Câmara de SP descarta aumento de tarifa

Um acordo entre patrões e empregados, no final da noite de ontem, cancelou a greve de motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, prevista para hoje. As bases do acerto incluem reajuste salarial de 3,60%, aumento do valor do vale-refeição e redução da jornada de trabalho. Uma nova reunião, para os últimos ajustes, foi marcada para a próxima quarta-feira. A negociação foi intermediada pelo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Em entrevista à Rádio Eldorado, o vereador disse não ter visto oportunismo político na ameaça de paralisação e descartou a possibilidade de reajuste na tarifa, congelada em R$ 4,40. Na entrevista, Leite também falou sobre as últimas votações legislativas do primeiro semestre, como a que permite a construção de mais prédios na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Ele também anunciou que a Casa vai recorrer contra a decisão judicial que mantém as atividades do Jockey. Uma lei municipal recentemente aprovada proíbe as corridas de cavalo em São Paulo.

03/07/2024, | 09h10
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