ARQUIVO 10/06/2021 CADERNO2 / CADERNO 2 / C2 / USO EDITORIAL RESTRITO - MARISA MONTE CREDITO Alfredo Alves

Marisa Monte volta com valsa bossa-novista com clara inspiração em Tom Jobim

Cantora acaba de lançar o disco "Portas", seu primeiro trabalho em mais de 10 anos

ARQUIVO 10/06/2021 CADERNO2 / CADERNO 2 / C2 / USO EDITORIAL RESTRITO - MARISA MONTE CREDITO Alfredo Alves 

E eis que em meio à pandemia, Marisa Monte nos presenteia com um álbum de inéditas, após um jejum de 10 anos. Mesmo sem apresentar grandes novidades em sua discografia, “Portas” reúne um punhado de belas canções marcadas pela esperança em dias melhores. 

Marisa teve que recalcular sua rota, que previa entrar em estúdio em maio de 2020. Mas com o avanço da pandemia as gravações aconteceram entre sessões ao ar livre e gravações por videoconferências. Com uma sonoridade que muitas vezes traz o espírito das produções dos anos 70, com uma bem dosada mistura de Soul e ritmos brasileiros, a cantora e compositora nos encanta a cada faixa. Sua voz doce e potente comprova que Marisa é uma das maiores intérpretes da nossa música.

Amigos de longa data como Arnaldo Antunes, Dadi e Carlinhos Brown aparecem ao lado de nomes como Silva, Pretinho da Serrinha, Marcelo Camelo e Chico Brown, parceiro mais presente no disco com cinco músicas.

A bela “Em Qualquer Tom”, nos encantou na primeira audição. Uma valsa bossa-novista com clara inspiração em Tom Jobim, que nos transporta imediatamente para o cenário colorido e cheio de esperança criado por Marisa. Por isso, ela entra na nossa programação com o "Selo Eldorado de Qualidade".

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