Oficialmente, o inverno chega ao Brasil apenas no dia 21 de junho. Mas as temperaturas já começaram a cair em boa parte do País. No período de frio, os cuidados com a pele devem ser redobrados e doenças dermatológicas podem se agravar.
“Como a umidade do ar é mais baixa no inverno, a pele tende a ficar mais ressecada”, explica Michele Haikal, dermatologista especializada em medicina antienvelhecimento.
No frio, o corpo tende a suar menos e há uma produção menor das células que produzem o manto hidrolipídico da pele. Além disso, os banhos se tornam mais quentes e longos, contribuindo para o ressecamento.
Entre as disfunções que podem piorar no período estão a psoríase, dermatite, rosácea e xerose cutânea. As pessoas que já apresentam estes tipos de problema devem se hidratar com mais frequência.
A alimentação também é um fator importante no cuidado com as doenças. O ideal é evitar alimentos inflamatórios como frituras, álcool ou produtos com corantes.
“Em contrapartida, abacate, coco, linhaça e peixes ricos em ômega 3 podem melhorar o estado da pele”, sugere Haikal.
Há ainda alguns produtos que podem colaborar com a saúde da pele, como hidratantes compostos de emolientes ou umectantes. Ingredientes como aquaporine e vitamina E oleosa são indicados.
Para aqueles que apresentam um estágio mais avançado de problemas dermatológicos, o melhor é buscar tratamentos mais específicos. “A terapia fotodinâmica, feita com o laser lince, o uso da vitamina D ou de óleo ozonizado podem ser soluções”, aconselha a especialista.
*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais
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