Enxaqueca crônica: Entenda mais sobre a condição de Paula Fernandes

A cantora contou durante o último ‘Caldeirão do Mion’ que trata uma enxaqueca crônica

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Por Samirah Fakhouri

Neste sábado, 29, Paula Fernandes falou no Caldeirão do Mion sobre seu tratamento contra enxaqueca crônica. A dor era tão incômoda para a cantora, que ela resolver nomear seu novo álbum com a data que começou o tratamento, 11.11.

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“No dia 11 de novembro, às 11h11, foi um momento de virada da minha vida. Me trouxe saúde, me trouxe mais qualidade de vida. (...) eu estou fazendo um tratamento para enxaqueca crônica, que eu tenho. E aí nesse dia foi o dia da minha grande virada, que eu encontrei um tratamento que hoje me traz uma qualidade de vida muito melhor e eu estava num processo de composição desse projeto. Eu sabia que eu tinha que dar esse nome pra ele porque tudo mudou a partir daquele momento”, disse a artista.

Entenda qual a diferença entre uma enxaqueca crônica e uma enxaqueca clássica, como diagnosticar e tratar.


Qual a diferença entre enxaqueca crônica e enxaqueca clássica?

A crise de enxaqueca clássica dura de quatro a doze horas e se caracteriza pela dor aguda, mais de um lado da cabeça do que do outro, com variações de intensidade, por vezes acompanhada de náuseas, fotofobia (sensibilidade à luz) ou fonofobia (sensibilidade a sons).

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Enquanto a enxaqueca crônica, a que acomete Paula Fernandes, tem as mesmas características mas de forma contínua, podendo durar metade de um mês ou mais. O diagnóstico de enxaqueca, tanto clássica quanto crônica, é feito pelo preenchimento de critérios diagnósticos, característicos da dor.

Para fazer o diagnóstico, é preciso excluir que a pessoa tenha motivos para a dor de cabeça, como por exemplo sinusite, problemas na cabeça... Na enxaqueca você não tem uma causa evidente.

Causa e prevenção

“A causa mais comum associada a enxaqueca crônica são os distúrbios emocionais: transtornos de ansiedade ou de depressão. Assim como o abuso de substâncias, como analgésicos ou cafeína”, diz Paulo Camiz, clínico geral e professor da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Vale ressaltar que a enxaqueca tem muitos desencadeantes, ou seja, muitas condições podem fazer com que a dor se manifeste, como o estresse, a privação de sono, determinados tipos de alimento, como cafeína. Se você sofre dessas dores e já identifica quais os desencadeantes, vale evitá-los.

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Para tratamento de enxaqueca crônica, Camiz indica não tratar somente a dor, “o ideal é melhorar a saúde da pessoa como um todo, pensar no estado psicológico primeiro. Quando você melhora a vida da pessoa como um todo, a enxaqueca costuma não aparecer mais”, conclui.

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