Outubro Rosa: prótese de silicone não interfere no diagnóstico precoce, diz cirurgião plástico

Para especialista, o procedimento para quem já passou pela doença significa retomada de autoestima e identificação com o próprio corpo, além de fazer bem à saúde mental da mulher

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Por Redação
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Outubro tradicionalmente remete à campanha do câncer de mama, o Outubro Rosa. Trata-se do momento em que os olhares se voltam para campanhas de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, seus tratamentos e a alta taxa de cura. Além disso, existe um “lado B” dessa história toda: a cirurgia plástica reparadora.

“A prótese de silicone está indicada no caso de reconstrução mamária nas mulheres que tiveram parte ou toda a mama amputada e quando há pouco volume. Mesmo as pacientes que já tiveram as mamas restabelecidas com implante mamário após o tratamento do câncer, devem manter os exames de rastreamento de rotina para eventual recidiva do câncer de mama. O cuidado com esse público é essencial, bem como é importante entendermos que aquele é um momento de resgate da autoestima e da imagem que aquela pessoa tem do próprio corpo”, destaca o cirurgião plástico Josué Montedonio.

Pelo Instagram, os mais de 20 mil seguidores do especialista acompanham posts em forma de animação em que o médico fala sobre os procedimentos estéticos que realiza. Neles, também conscientiza sobre o uso do implante e a aplicação da tecnologia do silicone em pacientes pós-terapia.

Pelo Instagram, os seguidores do especialista acompanham posts em forma de animação em que o médico fala sobre os procedimentos estéticos que realiza. Foto: @jmontedonio / Instagram

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“Atualmente, com o avanço da confecção das próteses, das técnicas cirúrgicas e dos aparelhos de exames e mamografia, as pessoas também não precisam mais ter receio de se o implante vai atrapalhar um eventual diagnóstico. Prótese de silicone, hoje, não interfere no diagnóstico nem no seguimento de rotina” , esclarece.

Só para se ter ideia, dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) dão conta de que para cada ano do triênio 2020-2022, o Brasil soma mais 66.280 novos casos de câncer de mama. O risco estimado pela instituição é de 61 casos por cada 100 mil mulheres. O tipo mais recorrente, de acordo com o levantamento, é o carcinoma de células epiteliais.

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Cirurgião plástico Josué Montedonio Foto: @jmontedonio / Instagram
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