Pílula do dia seguinte: confira 10 mitos e verdades sobre o método contraceptivo

Causa infertilidade? Engorda? Tem mais efeitos colaterais que o anticoncepcional diário? Especialista tira as dúvidas

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Por Bárbara Correa
Confira 10 mitos e verdades sobre a pílula do dia seguinte Foto: Unsplash/ @rhsupplies

Diversos são os métodos contraceptivos para prevenir uma gestação antes ou durante a relação sexual, como a camisinha, dispositivo intrauterino (DIU), pílula anticoncepcional e implantes hormonais. A exceção é a pílula do dia seguinte (PDS), que evita a gravidez após o sexo. 

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Outro diferencial da PDS é o uso que, ao contrário dos outros métodos, não pode ser regular. “A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como rotina porque ela tem 80% de eficácia. O método retarda o período ovulatório, mas se a mulher já ovulou não funciona. Não dá pra correr risco de 20% todo mês”, explica o ginecologista e obstetra da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), Geraldo Caldeira.

Ele ainda afirma que existe pouco conhecimento sobre o funcionamento da pílula e o quanto ela pode falhar. Veja as respostas do ginecologista sobre as principais dúvidas sobre esse método contraceptivo.

 

Confira 10 mitos e verdades sobre a pílula do dia seguinte

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A pílula do dia seguinte é 100% eficaz?

É um mito. Se a paciente já ovulou, a pílula provavelmente não terá êxito, pois o espermatozoide pode fecundar o óvulo. A PDS é para tentar impedir a ovulação.

A pílula do dia seguinte provoca aborto? 

Mito. Ela normalmente retarda ou inibe a ovulação, sendo assim não chega ocorrer uma gestação, portanto não ocorre um aborto. 

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Uma pílula do dia seguinte equivale a cinco pílulas anticoncepcionais de uso diário?

Mito, é uma informação errada. A composição dos métodos contraceptivos são diferentes. Enquanto a pílula do dia seguinte é composta apenas por progesterona, o anticoncepcional de uso diário é uma combinação de estrógeno e progesterona.

A pílula do dia seguinte engorda? 

Mito, pois é tomada em dose única de dois comprimidos juntos ou em 24h e outro 48h após a relação sexual, sendo então um tempo muito curto para haver esse real efeito colateral.  

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Ela deve ser tomada no dia seguinte à relação sexual? 

Verdade. O ideal é tomar entre 24h e 48h após a relação. Depois deste período, começa a apresentar uma maior chance de falhas. 

Tomar a pílula do dia seguinte antes da relação sexual aumenta seu efeito?

Mito. Para a chance maior de eficácia, a recomendação é tomar em dose única de dois comprimidos juntos 24h após a relação.

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Quem usa método anticoncepcional regular não deve tomar pílula do dia seguinte? 

Verdade, não há necessidade de tomar a pílula do dia seguinte, pois a regular já inibe a ovulação

A pílula do dia seguinte causa infertilidade? 

Outro mito. Não há relação comprovada cientificamente entre uso de pílula do dia seguinte e infertilidade. Ela apenas produz uma irregularidade menstrual logo após a tomada no primeiro mês.

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A pílula do dia seguinte tem mais efeitos colaterais do que a pílula anticoncepcional de uso diário?

Mito. A pílula de progesterona, PDS, normalmente não dá um efeito colateral acentuado, podendo dar dor de cabeça, de mama ou de estômago assim como qualquer pílula anticoncepcional.

O efeito da pílula do dia seguinte é perdido se a mulher ingerir bebida alcoólica depois de tomar a pílula?

Mito. O álcool não atrapalha o efeito da pílula do dia seguinte. Porém, se a mulher vomitar, é necessário tomar outra pílula.

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*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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