Acessórios e ferramentas que não podem faltar na casa de quem está começando na jardinagem

Saber escolher o necessário é fundamental para economizar sem prejudicar o seu jardim; veja dicas da especialista

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Foto do author Maria Eduarda Camargo
Atualização:

Ao adentrar no universo da jardinagem, uma das dúvidas mais frequentes é saber por onde começar. Investir em ferramentas caras e sem sentido pode se tornar uma frustração para quem é iniciante, além de ocupar espaços desnecessários no jardim. Por isso, focar no básico feito de maneira adequada é o ideal.

Muito além dos utensílios, fazer boas escolhas nos vasos e no substrato pode parecer complexo, mas consegue ser resolvido sem desembolsar mais do que o esperado. Para isso, a especialista em jardinagem Letícia da Silva Balbueno, que também é dona da Vibra Plants, empresa de cursos, manutenção e consultoria em jardinagem, explica como começar sem medo, e quais investimentos devem ser feitos para otimizar o seu trabalho no jardim.

Entenda quais ferramentas são essenciais para o seu jardim. Foto: mira_y/Adobe Stock

Utensílios indispensáveis para qualquer jardineiro de primeira viagem

  • Regador: auxilia melhor na quantidade de água a ser regada, e evita excessos que podem prejudicar a saúde das raízes;
  • Tesoura de frutas e de poda: muito necessária para podar as plantas, fazer mudas, ou remover folhas velhas. Pode ser uma tesoura simples, com a ponta fina, para manejos de plantas menores ou mais sensíveis;
  • Pá: é ideal para misturar o substrato e colocá-lo no vaso;
  • Recipiente para misturar substratos;
  • Borrifador: pode ser utilizado para limpar as folhas ou aplicar misturas para controle de pragas.

Como escolher o melhor kit de jardinagem?

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Segundo Letícia, apesar de recomendar marcas como a Tramontina (cujos preços do kit variam de R$ 126, com 8 peças, até R$ 244, com 13 peças), o rótulo não é o mais importante. Para ela, o ideal é “sempre higienizar a ferramenta após o uso”, já que a limpeza prolonga a vida útil dos utensílios de jardim.

Feita de forma simples, ela pode estender o uso dos objetos: é só lavar com água e sabão e borrifar álcool para que sequem mais rapidamente, o que evita o aparecimento de ferrugem.

A escolha do vaso ideal também pode poupar problemas futuros por causa do crescimento das plantas. Foto: FotoHelin/Adobe Stock

Como escolho o vaso ideal para a minha planta?

“A maioria das pessoas erra para mais quando vai trocar uma planta de vaso. Plantas precisam de vasos do tamanho proporcional às suas raízes para se desenvolverem com rapidez. Se plantamos em vasos grandes demais, a planta direciona seus nutrientes para o desenvolvimento de raízes, para fixar bem antes de dar novas folhas”, diz Letícia.

A especialista explica também que utilizar vasos “grandes demais” e que utilizem muito substrato fazem com que mais água deva ser utilizada, o que retarda o processo de secagem do solo e consequentemente pode levar as raízes a apodrecerem.

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“O ideal é sempre aumentar o vaso quando você ver raízes por cima e por baixo do vaso. Aumente gradualmente, sempre proporcional ao tamanho das raízes”, completa ela, explicando que a troca pode variar pelo tamanho das plantas, mas que a troca deve ser, quase sempre, para um vaso de apenas um número maior.

Sobre os materiais, o plástico é bem-vindo. “É extremamente difícil fazer a manutenção de uma planta bem enraizada em vasos de cerâmica ou de barro. Muitas vezes é preciso quebrar o vaso”, explica Letícia. “Evite também vasos com borda, para que a planta não crie raízes ali”.

Para quem deseja utilizar vasos em cerâmica ou barro, o preferível é que sirvam apenas como cachepôs.

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