O jardim vertical é sempre uma opção viável para quem deseja sair do básico na jardinagem sem comprometer um grande espaço do seu imóvel. Pode ser realizado em espaços pequenos ou grandes e, por isso, oferece opções para todos os gostos e bolsos.
Para quem quer investir na praticidade, é possível comparar os custos com um jardim convencional e utilizar métodos mais inovadores, que dispensam manutenções e embelezam o ambiente. É importante também compreender quais são as variáveis de um jardim vertical a partir do espaço disponível, e calcular o investimento a ser feito no ambiente.
Quais são os tipos de jardins verticais?
Os jardins verticais são divididos em três categorias: os naturais, os artificiais e os preservados. Para além da beleza, a maior diferença entre os três é o preço e a quantidade de manutenção que cada uma das opções oferece.
Para os três tipos, é possível combinar e escolher uma infinidade de plantas, que atendam ao tamanho do espaço escolhido. Sobre a escolha, o ideal é consultar empresas especializadas no serviço, ou até paisagistas.
O jardim vertical natural é feito de plantas vivas, ou seja, que precisem de todos os cuidados de um jardim comum. Para esse tipo, é necessário um espaço adequado, que comporte a estrutura de irrigação e instalação da vegetação no espaço, feita por meio de mantas hidropônicas e espaçadores de alumínio.
Atualmente, a existência de tecnologias de irrigação programada, como o uso de aplicativos de monitoramento, diminuem a manutenção do jardim natural. Entretanto, o ambiente ainda deve ser propício para o desenvolvimento das plantas, que precisam de iluminação natural e outros cuidados, como a adubação frequente e a poda.
É uma das opções mais caras, fora o jardim vertical preservado, porque necessita do sistema de irrigação, que também é calculado por metragem.
Já o jardim vertical artificial é formado por plantas semelhantes às naturais, mas feitas com materiais artificiais. São a opção mais barata e não necessitam de manutenção nem de muito espaço para a instalação, visto que dependem somente das placas em que são colocadas.
Esse tipo de jardim pode ser posicionado sobre placas modulares, que também oferecem a vantagem do transporte fácil. São uma boa opção para espaços alugados, imóveis menores e em espaços internos e externos, como áreas de convivência.
Por último, o jardim vertical preservado, opção mais cara, é um meio termo entre os dois: com plantas reais preservadas artificialmente, ele oferece pouca ou quase nenhuma manutenção, mas com a beleza e o visual que somente as plantas naturais oferecem.
Ideal para espaços internos, o jardim preservado também pode ser instalado em placas modulares, e é composto de plantas desidratadas e preservadas que dispensam cuidados.
O último tipo, que não entra nas categorias comuns do jardim vertical, é o jardim de musgo. Por ser composto de vegetação natural, em estado de preservação artificial, ele é uma opção para quem deseja um ambiente diferenciado e pretende pagar por ele. Por ser de manutenção fácil, a parede de musgo também oferece isolamento acústico e é ideal para ambientes internos.
Quanto custa um jardim vertical?
O jardim vertical é precificado por meio do metro quadrado de espaço instalado. É importante lembrar que a parede natural necessita de mão de obra especializada e manutenções constantes, para além do processo de colocação da vegetação. Os outros tipos podem ser colocados por conta própria, e são normalmente enviados prontos em placas modulares com a metragem requisitada.
A CronoShare, empresa especializada em orçamentos da área, oferece uma média de precificação que varia pelos exemplares escolhidos. Segundo a assessoria da empresa, o valor do serviço por metro quadrado é de:
- Jardim vertical natural: de R$ 800 a R$ 1,4 mil pelo metro quadrado;
- Jardim vertical artificial: de R$ 600 a R$ 800 pelo metro quadrado;
- Jardim vertical preservado: de R$ 990 a R$ 2 mil pelo metro quadrado.
Quais são as maiores vantagens dos jardins verticais?
As maiores vantagens dos jardins verticais são a melhora na qualidade do ar e a melhora estética do imóvel. Entretanto, o que muitos não sabem é que a opção pode trazer isolamento acústico e térmico, em especial nos tipos naturais, preservados e no de musgo.
* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais
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